O livro História das Relações Públicas: fragmentos da memória de uma área , publicado pela PUC-RS e organizado por Cláudia Peixoto de Moura, está disponível para download.
Trata-se de uma coletânea que apresenta os trabalhos do Grupo de Trabalho "História das Relações Públicas", da Rede de Pesquisadores de Memória da Imprensa e Construção da História da Mídia no Brasil – Rede Alfredo de Carvalho – REDE ALCAR, que aconteceram entre 2004 e 2008.
A obra faz um esforço teórico de agregar construções importantes para a área e, que, na maioria das vezes, fica isolado em pequenos grupos de interesse. Nessa obra, abre-se a oportunidade de outros leitores e possíveis aprofundamentos.
No prefácio do livro, José Marques de Melo, indica:
Mobilizando jovens professores, de norte a sul, de leste a oeste, a tranqüila, diligente e carismática pesquisadora gaúcha compôs um panorama elucidativo da área, que representa um desafio às novas gerações no sentido de discernir para onde caminha a profissão nesta conjuntura enigmática de globalização capitalista.Essas são questões interessantes, que os leitores poderão pensar ao ler a obra disponibilizada. Boa leitura!
Ao prefaciar esta obra coletiva, tecida pelo Grupo de Trabalho de História das Relações Públicas da Rede Alfredo de Carvalho, não posso fugir à tentação de fazer duas perguntas aos leitores potenciais.
Em que medida a etapa da globalização da economia não está na raiz da própria profissão? Tanto assim que as pistas de Ivy Lee, cuja fórmula para humanização de uma linhagem de capitalistas selvagens, são tomadas ao pé da letra por Eduardo Pinheiro Lobo, mas não surtem os resultados pretendidos, exatamente por que o capitalismo brasileiro é muito tardio?
E, na seqüência, uma provocação. Por que as Relações Públicas no Brasil só seriam nutridas pelo capitalismo de Estado sustentado pelo regime militar pós-64?
Eu estava precisando ler esse livro ontem, porque tinha de ver algum problema em usar músicas clássicas em vídeos próprios. Gostei da dica!