Em diversos momentos, escrevi sobre as competências e habilidades formativas necessárias ao fazer jornalístico. Mesmo com muito cuidado durante os processos de formação, ainda assim, a imagem da profissão e do trabalho jornalístico pode ser visto de uma forma nada emocionante ou "profissional".

Procurei algumas charges que ironizam o que, alguns poucos colegas, ainda reforçam como uma prática constante. Vamos esperar que, durante os processos formativos, possamos superar alguns velhos estigmas da área, ou pelo menos, amenizá-los com nossas risadas. Mas vale a pena a leitura do texto "Jornalismo não é ridicularizar pessoas", escrito por Sérgio Spagnuolo, que destaca bem que "o papel da ridicularização é o do humorista, não do jornalista."


A imagem, proveniente do sítio CSL News Cartoon, mostra um jornalista em sua redação. A ação é comum na atividade jornalística: produzir notícias. O 'problema' da charge encontra-se no reforço do esteriótipo de que o jornalista, espumando pela boca, se delicia em produzir notícias "espetacularizadas" ou "bombásticas" sobre calamidades. Essa autoimagem equivocada, perpetuada em alguns processos formativos, acentua a importância do "furo" acima dos aspectos éticos/morais.

Outra charge, aponta para o possível fim do diploma. Ela foi disponibilizada no Blog do Nake. Na charge, o jovem egresso da faculdade exulta com sua formação e grita "eu sou jornalista", daí, em um segundo momento ele escuta a mesma euforia de outros profissionais dos mais variados espaços. Essa charge nos faz refletir em possíveis impactos sobre a profissão. Mas não desanima!

Essa outra charge, contrapõe as práticas jornalísticas tradicionais do "furo" e o ato de "parar as prensas",  com o impacto das mídias sociais. A notícia já foi vinculada nas mídias sociais e, popularizada, mas enquanto não sair no impresso, parece "não valer." Ela foi disponibilizada no sítio Naquim.com.br e intitulada "Velhas mídias".

Essa outra charge, produzida por Angeli e disponível no sítio P.da Audiência da TV, critica a pauta nacional que parece não sair da mídia: a violência e a corrupção. Na banca, defronte de vários jornais, é fácil perceber que parece existir uma "pauta" nacional que vende mais impressos.




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