Robert Andrews, jornalista e editor do Financial Times, escreveu recentemente um artigo intitulado "Stop The Presses: ‘Sunset’ For Print In Five Years, FT Sees". Nesse artigo, Andrews apontou para a "crise" provocada pelo aumento dos custos com papel. Esses custos tem motivado jornais a reverem suas expectativas de crescimento e a possibilidade de migrarem para o meio digital, já que suas operações na internet ampliam-se a cada ano.

Andrews cita o Financial Times como um forte candidato a essa transição nos próximos cinco anos. Também aponta outros jornais, tais como o The Guardian, o London’s Times, o The Seattle Post Intelligencer, o Christian Science Monitor, dentre outros, que já fizeram a travessia do impresso para o online. Essa tendência para Andrews é inevitável e pergunta em tom meio sarcástico: "E aí, qual a data para se dar os últimos sacramentos aos jornais impressos?".

Seja qual for o futuro, algo parece certo: o dia está finalizando. Não sabemos ao certo o que reservará o dia seguinte do jornalismo impresso. Talvez ele não exista mais, mas ainda é cedo para afirmar categoricamente que o dia já acabou e que não haverá tentativas de sr reverter essa perspectiva.

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