Quando se fala em "checar os fatos" parece algo primário. De fato o é. Todo jornalista aprende desde cedo que, mesmo com a melhor das intenções e por mais que o "furo" pareça certo, convém "checar" e "checar de novo" um fato antes de o publicar. Essa é uma competência formativa que deve ser incentivado e problematizado dentro dos processos formativos.
Esse é um aspecto essencial que Andy Young, da revista The New Yorker, apontou no texto "Los Datos - El proceso de verificación en the New Yorker", disponibilizado para download. Young descreve o fluxo de trabalho dos fact checkers:
En New Yorker hay 16 fact checkers – un número inferior al de correctores de manuscrito o copy editors, pero superior al número de verificadores de otras revistas. Algunos de mis colegas son jóvenes, recién licenciados; otros realizan este trabajo desde antes de que yo naciera. La sección tiene un director, que antes fue verificador, que también escribe artículos para otras publicaciones. Él resuelve los problemas complicados que surgen y se ocupa de entrevistar y contratar a nuevos empleados. Tiene dos delegados que se encargan del flujo de artículos y de otros asuntos de organización. Todo lo que se publica en la revista es verificado, incluso las historietas gráficas, las portadas, los poemas, los cuentos, las reseñas de arte y, por supuesto, los artículos periodísticos.
Por que essa necessidade? Por inexatidões que podem por em risco a qualidade da informação. Young lembra o caso de um poema, em que o autor "había inventado términos científicos para describir lo que él había visto, detalles que hubieran parecido ridículos a cualquier lector con un conocimiento básico de biología". Esse é um risco que diminui bastante quando as informações são checadas. É claro que não isenta o periódico de cometer "erros" conceituais, principalmente se o assunto for muito específico. Outras dicas são dadas pelo autor.Vale a leitura do texto.
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