Crédito/Foto: Henrik Rosenqvist |
Essa é a defesa que Fredrik Persson, historiador sueco e escritor de cultura, fez no artigo intitulado "Värdet av att ha rätt person på rätt plats", publicado pelo jornal Sydsvenskan. A crítica de Persson aos jornais suecos concentra-se, nesse momento, as colunas/editorias de cultura de seu país e aos editores responsáveis.
Persson critica os jornais pela ausência de análises sobre as produções não-ficcionais nessas editorias, principalmente as ligadas as ciências humanas e sociais, que já tem espaço garantido, devido ao financiamento público dos jornais.
Mas falta mais. Ele defende que falta qualificar quem faz a crítica. Essa qualificação passa pelo desenvolvimento de competências que torne o editor "capaz de análises sociologicamente estruturadas [...] esse deve escrever bem [...], mas que vale uma bela linguagem se não comunicada significativamente?", reforça Persson.
Persson não poupou críticas a ação dos jornais suecos. E nós aqui no Brasil, como será que estamos nessa mesma área? Será que gastamos todo o espaço da editoria, simplesmente, pra falar do filme ficcional e seus efeitos especiais? Como estão as "análises sociológicas"? Está aqui um bom campo de pesquisa. Quem se habilita?
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