Kylie Davis, psicóloga especializada em atividades para jornais, escreveu um artigo bem polêmico. Ele foi publicado no sítio da INMA. A International newsmedia Marketing Association (INMA) foi fundada em 1930 e tem hoje cerca de 5.000 membros em 80 países, desenvolvendo idéias de marketing para empresas jornalísticas.
Davis argumentou em torno da pergunta: o brainstorming faz os nossos jornais mais burros? Está aqui uma pergunta bem complexa. Essa técnica ou dinâmica de grupo - o brainstorming - é amplamente utilizada nas redações como forma de captar idéias e iniciar processos de mudança.
Para Davis essa é a "pior coisa que poderíamos fazer". Seus argumentos são baseados em um recente estudo da University of Pennsylvania. O estudo intitulado “Idea Generation and the Quality of the Best Idea”, de autoria de Karan Girotra, da Technology and Operations Management e, de Christian Terwiesch e Karl T. Ulrich, da The Wharton School, University of Pennsylvania, alegam que a dinâmica de grupo, utilizadas pelas empresas jornalísticas para tentar desenvolver maneiras de poupar dinheiro ou desenvolver marketing distintos, são menos eficazes. Em que ordem fica esta ineficácia? Davis aponta outro estudo, produzido pela Australian School of Business, que quantifica em 30%.
Por que essa ineficácia em uma técnica tão utilizada? Ela aponta vários motivos, tais como o perigo dos funcionários se autocensurarem ou mesmo ir junto com o status quo para não irritar o chefe imediato. E, citando o estudo da Australian School of Business, lembra que "a geração de uma conversa em grupo não é necessariamente um sinal de criatividade, porque se todo mundo contribui, há menos tempo para os indivíduos compartilharem todas as suas idéias".
Para Davis, a saída está em utilizar "[...] um método híbrido, onde os funcionários são instruídos a refletir sobre as suas próprias idéias e, em seguida, apresentá-las para discussão em uma data posterior. [...] A dinâmica de grupo pode sufocar boas idéias, porque elas são geralmente tão radicais, que o grupo pode não suportá-las".
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