Quando se fala em tribos indígenas, muita coisa vem à mente. Todas ligadas a tradição, costumes, fazeres. Confesso que nunca pensei em conexão, redes e tecnologias móveis nesse contexto, apesar de saber de experiências em escolas índígenas. Tomei conhecimento disso, por meio de uma notícia publicada no sítio Periodismociudadano.com, especializado em jornalismo cidadão.
Nessa experiência, Índios Online, criou-se uma rede para integrar "a informação e a comunicação para sete nações indígenas: Kiriri, Tupinambá, Pataxó-Hãhãhãe, Tumbalalá na Bahia, Xucuru-Kariri, Kariri-Xocó em Alagoas e os Pankararu em Pernambuco".
Segundo o sítio, "os mesmos índios se conectam a internet em suas próprias aldeias, realizando uma aliança de estudo e trabalho em beneficio de suas comunidades e o mundo". Trata-se de "uma rede composta por índios voluntários que buscam os desenvolvimentos humano, cultural, social e econômico de suas nações ao tempo que benefícios para todos os seres vivos sem distinção de nacionalidade, raça, cor, crenças."
Essa experiência é mediada pelo uso de telefones celulares, que permite aos próprios índios serem "repórteres cidadãos" de sua realidade. Com um celular na mão, o dia-a-dia das tribos conectadas nessa rede é partilhado e ganha visibilidade. Essa experiência integra também o filme Indígenas Digitais, documentário produzido sobre essa atividade. Bom exemplo de uso da tecnologia para aproximar povos tão próximos, mas ao mesmo tempo tão distantes.
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