A pauta é retomada: criar dois novos estados, Carajás e Tapajós. Essa é uma demanda antiga, que por pressão de várias bancadas, acabou ficando na gaveta. Mas em temporada de eleições, dá um “ibope” positivo retomar essa discussão.
A proposta é retirar a região sul e sudeste do Pará e a divisa do Estado com o Amazonas, propiciando assim a criação dos dois novos estados no Brasil. Na última quarta-feira, dia 14.04, aprovou-se os requerimentos para votar em regime de urgência os dois projetos prevendo a realização de plebiscito nos municípios envolvidos. Com isso, o sonho de desenvolvimento fica mais perto.
Segundo noticiado no Jornal do Tocantins (JTO), “o plebiscito para Carajás teve 261 votos, 4 a mais do que o mínimo, com 53 votos contrários e 14 abstenções. O projeto de plebiscito para Tapajós, 265 votos, 8 a mais do exigido, 51 contrários e 13 abstenções”.
É claro que teremos posições de ambos os lados. A reportagem do JTO cita o deputado Arnaldo Madeira (PSDB-SP) que “protestou, classificando de “aberração” a proposta de criação dos novos Estados”. Já para deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA) a divisão gera desenvolvimento. Segundo o JTO, o deputado apontou que “ o desmembramento de Goiás para dar lugar ao Tocantins resultou, segundo o levantamento, em um crescimento de 155% do PIB no período de 1988 a 2006, para os dois Estados, enquanto o crescimento registrado no País foi de 58% do PIB. Crescimento também foi registrado em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, após a divisão”.
O jornal Diário do Pará, disponibilizou um infográfico que aponta para os custos dessa criação:
Qualquer que sejam os posicionamentos, é certo que retomar essa pauta favorecerá os que levantarem essa bandeira nas eleições que se aproximam.
Fonte: Com dados do Jornal do Tocantins e Diário do Pará.
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