Foto: Gilson Pôrto, região entre Rio Sono e Lizarda |
Essa foi a comprovação que tive essa semana. Dirigi mais de 1500 km dentro do Estado do Tocantins e constatei uma triste realidade: o estado está em chamas. A baixa umidade, a extrema seca e a ação de algumas pessoas que parecem não ter um mínimo de compreensão, tornaram o estado, nestes meses de agosto e começo de setembro uma verdadeira fornalha.
A mídia vem noticiando a situação crítica, mas mesmo assim, indivíduos mantém a prática "medieval" de queimar suas pequenas propriedades e, nesse processo, perdem o controle, tornando sua "fogueirinha" em uma catástrofe estadual.
Nem mesmo processos de conscientização deram jeito esse ano (apesar de que, por ser ano eleitoral, não vi nenhuma propaganda sobre a situação). No caso da foto acima, onde presenciei os focos entre Lizarda e Rio Sono, dava para ver pessoas correndo entre um foco e outro, espalhando as chamas. Isso era por volta das 23:30 h.
A Ilha do Bananal, no sudoeste do estado, com quase 2 milhões de hectares, teve mais de 45% de sua área devastada pelas chamas. Esse é apenas um exemplo, já que praticamente, todo o estado tem focos de incêndio em suas áreas. Essa situação é agravada pela falta de água em algumas regiões, inclusive na capital, Palmas.
Veja a capa dos jornais e a ênfase dada à situação pela mídia. O principal, Jornal do Tocantins, estampou a situação com ênfase nas últimas duas semanas, sem falar nas notícias sobre o clima e falta de água. As imagens são referentes as capas dos dias 27.08, 28.08, 01.09, 02.09 e 04.09, respectivamente:
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