The Cox Center |
Essa é a triste constatação que o relatório "Annual Survey of Journalism & Mass Communication Graduates", produzido pelo James M. Cox Jr. Center for International Mass Communication Training and Research da Universidade da Geórgia, chegou sobre o ano de 2009.
Segundo o relatório anual, apenas 55,5% dos profissionais formados em jornalismo e comunicação a partir de 2009 conseguiram encontrar emprego. Essa é uma situação bem preocupante para os recém-graduados, já que esses índices não eram registrados desde 1986. Mas o relatório ainda aponta que:
- Os formandos que receberam pelo menos uma oferta de emprego quando terminassem seus estudos, diminuiu 10% em relação à 2008;
- Apenas 46,2% dos graduados conseguiram um trabalho até 31.10.2009. Isso significou uma redução de 10% em relação ao mesmo período em 2008;
- O nível de emprego de tempo parcial também bateu o recorde em relação à 2008, assim como o número de alunos que preferiram não ir para o mercado de trabalho;
- Os salários médios dos formados ficaram na faixa dos US$ 30 mil, a mesma dos últimos 3 anos;
- Quatro em cada dez egressos afirmaram que havia habilidades que eram exigidos pelo mercado e que eles não haviam adquirido na formação, principalmente os de cunho tecnológico.
Quanto a essa última parte, a da descoberta da falta de certas competências e habilidades, o gráfico 54 da pesquisa aponta algo curioso e bem próximo do que vivenciamos pela "bandas de cá":
Não é novidade os egressos afirmarem que a "universidade" não "os preparou para...". Já ouvi isso várias vezes (na graduação e até na Pós-graduação). Esse é um discurso recorrente durante os processos formativos. É legal ver na pesquisa que, os egressos percebem, pena que bem depois, quando o "leite já está derramado", que a universidade/curso deve preparar não apenas no quesito técnica/tecnológico, mas também com uma visão do mundo do trabalho, da competitividade e até para o desemprego!
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