Parece brincadeira mais não é. Pelo menos é o que afirmam diversos jornais portugueses - SIC, AEIOU/Visão Notícias, IONLINE e RTP.
Esses jornais repercutiram a notícia de que o Ministério de Comunicação e Informação da Venezuela (MinCI) criou um "cartaz nas suas instalações com nomes de jornalistas, editores, órgãos de comunicação social e agências de notícias internacionais hostis à revolução bolivariana e ao projeto socialista do presidente Hugo Chávez".
Com o título de "polvo mediático", são visíveis (pelo que afirmam os jornais) os logotipos das empresas e as fotos de alguns profissionais, que são classificados em três grupos: "neocolonialismo europeu", "neoliberalismo estado-unidense" e "oligarquia latino-americana".
Em uma rápida procura no sítio oficial do governo venezuelano e do MinCI, não consegui localizar o cartaz, mas logo deverá cair na rede. Mas algo parece certo: se cada governo que não concordar com a imprensa nacional resolver classificá-la, criando uma lista ou "index" dos nomes proibidos, teremos em breve, um novo ecossistema jornalístico repleto de taxonomias engraçadas e preconceituosas.
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