Esse é um tema interessante e preocupante na área da notícia e da informação, já que todos temos preferências por um ou outro veículo, ou mesmo por um sítio da internet.

Utilizamos para isso, muitas vezes, agregadores de feeds para marcar sítios que tem algo a acrescentar. Dessa forma, criamos um processo de mapeamento da internet, em um verdadeiro movimento de separação do que é potencialmente importante e útil, segundo um determinado olhar.

Mas, e se o que fazemos, criando preferências e indicando relevâncias, nos mantivesse em uma espécie de "bolha", impedindo novas entradas e conhecimentos diferenciados? E se, ao invés de melhorar nosso conhecimento, essas bolhas causassem uma filtragem extrema? Essas são questões que surgem ao assistir a exposição de Eli Pariser, para o TED.

Eli Pariser é autor do livro "The Filter Bubble", que discute os processos de preferências e relevâncias na internet e a criação  de processos de triagem, não mais realizados pelo indivíduo, mas indicados por mecanismos de busca. 

No vídeo intitulado "Beware online "filter bubbles", Pariser aponta para a triagem de preferências realizado pelo Google e Facebook e os mecanismos  de varredura que são realizados e apropriados pelas mídias jornalísticas.  Pode parecer simples, mas esse é um assunto que dá muito o que discutir. Veja o vídeo, que já foi legendado para 27 idiomas, a seguir: 




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