capa do livro didatico com palestinos e israelenses
Foto: Haaretz
Muito se diz do potencial da educação na superação de conflitos. De fato, a educação tem, em potência, a força motriz para a paz. Mas, em potência, não quer dizer, obrigatoriamente em ato. É o que vivenciam os espaços educativos na Palestina e em Israel.

O novo conflito é pedagógico e tem um livro didático como centro dessa nova "tormenta". A reportagem foi publicada pelo jornal israelense Haaretz.  Segundo o jornal, "o livro didático de história oferece aos alunos as narrativas centrais dos palestinos e do movimento sionista". É fruto de um projeto que visa aproximar os dois países, por permitir o conhecimento e a problematização da história em ambos os lados desse conflito. O livro foi resultado de uma colaboração conjunta entre israelenses e palestinos, financiados por um grupo sueco, para promover a convivência através da educação.

Mas parece que não está dando muito certo. Na Palestina, o livro foi adotado para utilização nas escolas, mas em Israel, foi prontamente proibido. É uma pena que o discurso da paz, seja apenas um discurso. Que seja mais fácil mantém o estigma de que o "outro" é o criminoso e que deva ser combatido. Vamos esperar que os impactos na Palestina deste material seja positivo e que, em Israel, se revejam as posições adotadas.


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