Completei 10 anos que "experimentei" minha primeira iniciativa na rede: a Revista de Pedagogia, que funcionou efetivamente de 1999 a 2003, semestralmente, disponibilizando 15 números. Já postei algo sobre sua história aqui.

Faço esse retorno à memória, para relembrar uma posição definida ainda em 1999: disponibilizar conhecimento na rede, de forma ampla e gratuita. É desde esse ano, que, primeiro com a Revista de Pedagogia, aderi ao movimento Open Arquives Initiative, criado pela Convenção de Santa Fé. Em que consiste? Na liberação da informação na rede, sem restrições financeiras ou que envolvam a contrapartida de propagandas.

Comungo com a idéia que foi reafirmada pelo movimento de abertura dos arquivos e à informação, reforçados pelas reuniões ocorridas: em 2001, por meio da carta da Public Library of Science (PLoS); em 2002 pela carta ECHO; em 2003 pela Declaração de Bethesda , a exposição da Association of Learned and Professional Society Publishers (ALPSP), a Declaração de Berlin sobre o livre acesso ao conhecimento, a Declaração de Princípios do Wellcome Trust em apoio à edição em livre acesso, o posicionamento do InterAcademy Panel sobre o acesso a informação científica, a Declaração do Internacional Federation of Libraries Association (Ifla) sobre o livre acesso à literatura científica e aos documentos de pesquisa e a Declaração de Princípios da Cúpula Mundial sobre a Sociedade da Informação (SMSI); em 2004, pela Declaração de Valparaíso, a Decalração da Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) sobre o acesso aos dados da pesquisa financiados por fundos públicos, o documento “Princípios de Washington D.C. para o livre Acesso à Ciência” e a publicação do relatório do comitê do Parlamento Britânico sobre a edição científica; em 2005, por meio do Manifesto Brasileiro de Apoio ao Acesso Livre à Informação Científica, a “Declaração de Salvador sobre Acesso Aberto: A perspectiva dos países em desenvolvimento” e a Carta de São Paulo; e, em 2006, pela Declaração de Florianópolis, pelo acesso à informação.

Dito isso, reafirmo que, também no Blog do Gipo, assumo a posição de inclusão do selo a seguir em nosso blog:





Em que consiste esse aviso? Em uma posição clara, fruto das convicções que desenvolvo desde 1999:
1. Que me oponho à utilização de publicidade em blogs, salvo as que tenham como meta a divulgação de campanhas humanitárias/ecológicas e científicas.

2. Penso que o uso de publicidade em blogs desvaloriza o meio, como espaço de comunicação e divulgação do conhecimento científico.

3. Que não aceito dinheiro em troca de espaço publicitário no meu blog, sendo qualquer publicidade veiculada apenas quando estiver alinhada com os princípios expressos aqui e tiverem cunho científico.

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