Paul Benedetti, Tim Currie e Kim Kierans, professores de jornalismo da King's College de Halifax, no Canadá, lançaram o livro The New Journalist: Roles, Skills, and Critical Thinking, disponíveis pela Edmond Montgomery Publications.

Os autores organizaram a coletânea em uma perspectiva crítica, apontando para habilidades essenciais para os jornalistas. Também discutem os modelos de negócios emergentes e como as mudanças tecnológicas tem reinventado o jeito de se fazer jornalismo. A proposta do livro é ter capítulos em vídeo, que em breve serão disponibilizados.

Estão disponíveis na rede dois capítulos para avaliação: What’s a Good Story? Recognizing Quality in Journalists’ Work, de Ivor Shapiro e, Structure and Story Online, de Paul Benedetti.

Segue o sumário:

Introduction: Why Study Journalism Now? (Mary McGuire)

PART ONE: Thinking About Journalism
New Challenges for Journalism in the 21st Century (Alfred Hermida)
The Journalist and the Audience (Mathew Ingram)
Missing the Link: How the Internet Is Saving Journalism (David Eaves and Taylor Owen)
Newspapers and Thinking the Unthinkable (Clay Shirky)
From the Business of Journalism to Journalism as Business: 1990 to the Present (Mike Gasher)
Sustainable News Models for a Digital Age (Donna Logan and Darryl Korell)
What’s a Good Story? Recognizing Quality in Journalists’ Work (Ivor Shapiro)

PART TWO: Roles and Skills in the Digital Age
Roles and Skills for Cross-Platform Reporting (Tim Currie)
The Journalist as Critical Thinker (Paul Benedetti and Kim Kierans)
Practical Research and Web Navigation Skills (Kelly Toughill and Fred Vallance-Jones)
Developing Story Ideas (Shane Holladay)
Reporting Basics: Accuracy, Precision, and Balance (Rick MacLean)
Structure and Story Online (Paul Benedetti)
Interviewing in the Digital Age (Jennifer Wilson-Speedy)
The Beat Reporter (Various Authors)

PART THREE: Social Media and Multimedia
Social Media (Lisa Lynch)
Blog to the Future: Telling Digital Stories in the Post-9/11 Decade (Vinita Srivastava) —
Video (coming soon)
Working with Photography and Video (Frank O’Connor and Tyler Anderson) — Video (coming soon)
Convergence Journalism: Audio (Karen Zypchyn) — Video (coming soon)
Web-only appendix: Editing Audio with "Audacity" (coming soon)
Data Visualizations and Interactives (Tim Currie) — Video (coming soon)

PART FOUR: Responsibilities
Ethics for the New Mainstream (Stephen J.A. Ward)
Libel, Journalists, and the Online World (Dean Jobb)
Surviving and Thriving in Journalism (David Beers)

Nos últimos tempos tenho me questionado muito sobre as noções que perpassam o ensino e a aprendizagem em jornalismo. Li diversos textos que reforçam muito a noção do ensino de jornalismo, mas a aprendizagem parece ser um assunto desconhecido nos discursos e trabalhos lidos.

Incomoda-me o fato de que, discursivamente, ensino e aprendizagem são vistos quase como processos automáticos e intrínsecos. Explico melhor o incômodo: em educação, já amadurecemos a perspectiva de que ensino e aprendizagem são duas perspectivas distintas, complementares e essenciais, mas não intrínsecas e automáticas. Podemos ter ensino que não gere aprendizagem no sujeito e, aprendizagem que não seja fruto direto do ensino (sistematizado e mantido nas estruturas formativas tradicionais).

Na formação em jornalismo, as leituras me passam uma forte impressão de diagnóstico situacional do emissor. Centram-se as análises, amplamente, na forma como os processos são organizados, mas ainda parece precário estudos que olhem para os processos do receptor, como foco de toda a reflexão do processo formativo.

Aponta-se muito para a reflexão dos atores formativos sobre os graduandos em jornalismo, mas é quase desconhecido o que os próprios pensam sobre seus processos e necessidades formativas. Incomoda-me essa percepção, pois nos sentimos "atores" de um processo que reproduz competências e habilidades necessárias, sob o olhar de especialistas da área.

Mas, "pensando alto" nas leituras feitas em Castoriadis, não deveríamos avançar nos "processos de autoria"? Ao reproduzimos o discurso formativo localmente, esquecemos que o (re)construímos junto e com os graduandos. Dessa forma, somos também autores, com voz e vez. Mas também com processos de escuta. Escuta essa, ainda muito acanhada quando temos de ouvir nossos acadêmicos da área.


Em uma conversa ontem com alunos, discutíamos a questão das competências formativas. Essa parece ser uma necessidade nos últimos tempos. Ao problematizá-la, parece que vencemos a cristalização e uma certa banalização que habita às práticas formativas.

'Exorcizamos' nossas angústias sobre os processos formativos, sobre as competências necessárias e as habilidades demandadas. Isso não é tão simples, como aparentemente fazemos crer. Envolve mais. Envolve, como bem apontou um dos alunos, a utopia. Fui indagado, durante a conversa, se podemos ainda acreditar na "utopia" do processo formativo e, se os processos educativos "realmente" acontecem como planejamos.

Lembrei nesse instante, de um autor francês que muito considero: Michel Lobrot. Lobrot, em seu livro "Para que servem as escolas?", em alto e bom, aponta para a incompletude do ato de ensinar e da imanência do ato de aprender. Por vezes, esquecemos disso durante o ato educativo e no próprio planejamento. Em jornalismo, mais ainda, já que muitas vezes, esse discurso "educativo" resume-se a poucos conhecimentos reproduzidos de nossas vivências. Não de uma sólida formação na área (mesmo por que muitos de nós não a tivemos!).

É essa incompletude, rumo a utopia, que nos motiva a continuar a construir referenciais. São esses referenciais educativos que, junto as teorias da comunicação, permitem um posicionamento. É claro que, nem sempre, tão coesos e coletivamente aceitos por professores e profissionais.

É a conclusão que acabei por reforçar ao final da conversa: "a utopia se encontra no infinito, assim como duas retas paralelas se encontrarão". Espero que "esse infinito" seja mais próximo do que esperamos!

A propriedade intelectual é um assunto bem espinhoso. De fato, diversos governos encaram como uma "questão de honra" manter a postura tradicional e impedir que conhecimentos universais sejam partilhados liberalmente. É a velha postura do "negócio", que garante a centralização do conhecimento em países com melhores investimentos. 

Que dizer da propriedade intelectual quando pensamos na internet? Novamente as contradições e controvérsias são muitas. Achei bem interessante as posturas de Juan Urrutia, professor catedrático de Economia da Universidade Carlos III, da Espanha e, de David de Ugarte, fundador da Sociedade das Índias Eletrônicas. Eles fazem uma análise desta questão e colocam-nos diversas interrogações sobre a possibilidade de se eliminar a propriedade intelectual.


Propiedad Intelectual from agoranews on Vimeo.

O Portal de Bibliotecas del Ecuador permite o acesso às  bibliotecas da FLACSO, da Universidad Andina Simón Bolivar, EPN, ESPOL, ESPOCH, UEB e UTPL. Juntas, o acervo ultrapassa o total de mais de 20.000 documentos digitais em acesso livre. A dica foi dada pelo blog do Kuramoto.
O portal permite o acesso direto as bibliotecas do Equador, México, Colômbia, Espanha, Chile e Venezuela. Uma pesquisa simples pelas palavras "periodismo", "periodismo digital" e "enseñanza del periodismo", permite uma infinidade de encontros com produções de colegas hispânicos. Vale a pena a consulta e partilhar o que os colegas tem produzido na área!

A Reuters está promovendo um curso no período de 6 a 10 de setembro de 2010, destinado a jornalistas de países em desenvolvimento. A Fundação Reuters oferece ao selecionado, bolsa de estudo integral, que inclui despesas de viagem (classe econômica), hospedagem e ajuda de custo.

O curso Ferramentas multimídia para jornalistas, segundo o plano de curso, "ensina maneiras práticas dos jornalistas tirarem vantagem das novas ferramentas e métodos para a descoberta, desenvolvimento e apresentação de histórias". Os demais requisitos de elegibilidade podem ser vistos na página do curso.


Um jogo, emoções e uma memória

Postado por Gilson Pôrto Jr. às 11:40 0 Comments

É assim que muitos que vivenciaram o jogo Pac-Man, podem retratar a sua experiência. Apesar de extremamente simples, o jogo criado por Toru Iwatani e lançado em 22 de maio de 1980, pela Namco, virou febre em todo o mundo. No sítio Pac Man.com, encontram-se diversas histórias, campanhas e downloads do jogo.

Lembro-me de que, nos anos 1980, ele começou a ser comercializado com um nome sugestivo: "come-come". 

Tive o meu primeiro contato com ele em 1984 por meio de uma videogame chamado Odissey. Esse era um dos tantos videogames da época, mas que foi um dos primeiros a ter teclado. Jogava-o por horas a fio!

Ao completar 30 anos de criação, o jogo ainda continua interessante. O Google, por exemplo, o colocou em sua página, onde os que acessavam, interagiam com o jogo. É especialmente interessante o potencial que um jogo tem de resgatar a memória. 

Em poucos minutos diante do Pac-Man, lembrei de tantas coisas de minha infância, de tantos momentos, sabores e desabores, alegrias e tristezas. Puxa! Espero não encontrar essas lembranças novamente tão cedo! Eram de um tempo de ingenuidade que não voltam mais. Vamos ver se o game resiste ao tempo e à tecnologia.

De qualquer forma, encontrei um trailer sobre o Pac-Man muito interessante, de um suposto filme, que foi veiculado no dia 1º de abril. Digo "suposto", pois não encontrei referência ao filme específico e, já que 1º de abril é sempre motivo de chacota!

O trailer foi disponibilizado no sítio do Brainstorm9. Trata-se da história de Michael Pacman, CEO da Pharmaceutical, que é forçado a ingerir os seus próprios medicamentos, e assim tentar sobreviver a um labirinto criado por um sádico paciente em busca de vingança.



PACMAN: THE MOVIE TRAILER from Therefore Productions on Vimeo.

Muita coisa se tem produzido sobre o ensino de jornalismo. De fato, o difícil tem sido sistematizar e encontrar todos esses referenciais disponíveis na rede. Muitos deles, não são textos e/ou artigos científicos, mas reflexões de especialistas e profissionais renomados, que ora 'refletem' mais teoricamente, ora voltam seu olhar para a prática. 

Fiz uma pequena lista com alguns deles, indicando o link de todas as postagens sobre o ensino de jornalismo e temas afetos. É uma leitura inicial que pode auxiliar na pesquisa e aprofundamentos. Quem tiver outras sugestões, deixe o link no comentário. Tomo a liberdade de incluir todo os posts que fiz sobre a temática também: 

António Granado
Alec Duarte
Demétrio Sóster 
Gilson Pôrto Jr 
Jeff Jarvis
Jeremy Porter
José Salvador Faro
João Canavilhas
Manuel Pinto
Marcos Palacios
Mary McGuire
Mindy McAdams
OJR - Diversos 
Rede ICOD
Rogério Christofoletti 


Rogério Christofoletti, jornalista e professor de jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), apresenta os dados da pesquisa "Ensino de deontologia jornalística", com foco nos 100 cursos de jornalismo mais antigos do Brasil. A amostra agrega os cursos criados entre 1947 e 1999, com uma abrangência geográfica de 19 estados da federação.

Os dados refletem uma constante no processo formativo no Brasil: as competências formativas gerais, na maioria dos casos, é colocada em segundo plano, priorizando-se as competências específicas profissionais. Discute-se menos os grandes campos temáticos, que são o "gargalo" das práticas profissionais, já no mercado de trabalho.

Christofoletti aponta para uma parte importante do processo formativo ao mergulhar nos elementos de construção curricular, com especial enfoque na ética jornalística. Veja sua apresentação a seguir. Se desejar aprofundá-las, outras idéias são desenvolvidas no blog Monitorando, mantido pelo pesquisador.

intercomsul 2010


O dia está acabando. Mas não podia terminar sem essa. Trata-se de uma animação bem divertida, no estilo Missão Impossível, onde um pombo faz a maior bagunça por conta de uma rosquinha. 

A animação é bem trabalhada e a  história segue o roteiro de filmes de espião. Vale a gargalhada! Boa noite de domingo a todos.




Não precisa muito esforço para perceber que as redes sociais caíram no gosto das pessoas como meios de comunicação. Um mapa disponibilizado pela INCOS, empresa de manutenção e assistência na internet, é bem revelador da preferência das pessoas no mundo quanto as redes sociais. A arte foi criada pela empresa Many Eyes, especializada em visualizações de dados de pesquisas.

O mapa revela as preferências dos consumidores de redes sociais: o Brasil e a Índia são apontados como grandes utilizadores do Orkut, enquanto que Canadá, Estados Unidos e diversos países da América do Sul e Europa, tem preferência pelo Facebook.



A Universidade da Califórnia (UCLA) está com as aulas do curso de inverno de 2010 disponíveis na rede. Um deles, especialmente, é destinado a discussão da ética jornalística. O curso é ministrado por Jim Newton, jornalista e editor do Los Angeles Times.

No curso, Newton discute e analisa as questões políticas e éticas decorrentes da interação dos meios de comunicação, tais como a imprensa, o cinema, a radiodifusão e as novas tecnologias e, as instituições da sociedade, tais como o Congresso, as agências federais, os tribunais, a presidência, as escolas, a igrejas, os grupos de ação política, os anunciantes, e as audiências.

As aulas podem ser vistas no Communications Studies 187: Journalistic Ethics. O acesso é fácil, bastando o registro do e-mail no Udemy.  Quem quiser aprofundar-se na temática, uma leitura obrigatória é o blog Monitorando, mantido por Rogério Christofoletti (UFSC).

Parece um paradoxo: o mercado para os novos jornalistas está cada vez mais escasso, mas nunca antes, tantos jovens quiseram adentrar na profissão. É o que apontou Ed Caesar no periódico londrino The Sunday Times, e disponibilizado no TimesOnline. O artigo de Caesar, intitulado "Hold the front page, I want to be on it", aponta para esse aparente paradoxo na profissão de jornalista.
 
No artigo, Caesar apontou que para os candidatos a novos jornalistas há a necessidade de talento, sorte, uma fonte alternativa de renda (para sobreviver enquanto a vaga não aparece), uma paciência sem fim, uma disposição otimista e muitas "cotoveladas", mas o essencial, é "certamente a tenacidade".

Obviamente Caesar olha para um mercado saturado, não muito diferente de mutis lugares no nosso imenso país, onde os egressos de cursos de comunicação/jornalismo, disputam a "unhas e dentes" um espaço de trabalho, que pelo menos, tenha alguma remuneração por seu trabalho.

Uma observação de Caesar é interessante:
These are the signs of an industry at a strange moment. Hordes of young people still want to become journalists; there are fewer opportunities than ever for them to do so. It is no secret that what used to be called the “print media” has been economically straitened. But just as belts are tightened and we are attempting to map our future in the internet age, the legions of graduates keep coming — arts degrees and journalism diplomas in hand — to join the party. Are they, by attempting to start their journalism careers in 2010, making what the hero of Joseph O’Neill’s Netherland calls “a historic mistake”? Is their situation “pre-apocalyptic, like the last citizens of Pompeii… or merely near-apocalyptic, like that of the cold-war inhabitants of New York, London, Washington and, for that matter, Moscow”.
Pompeii or Moscow? Paywalls or free content? iPad or Kindle? Nobody knows for sure but that has not stopped my boss and many others making large bets on the outcome. But if aspiring print journalists can, in spite of this uncertainty, suffer the indignity of working for free, in order to gain the opportunity to work for low wages, in order to write or edit a meaningful story at some point for decent, if unspectacular, money — if they can brook all this and succeed — they will need tenacity.
Será que estamos cometendo um "erro histórico" ao não prepararmos os jovens para o desemprego? Digo isso, porque esquecemos que existe uma imensa diferença entre trabalho e emprego. Com a redefinição da noção de "mundo do trabalho", nos anos 1990, o trabalho desvinculou-se do emprego. Explico melhor: o trabalho enquanto exercício da "força produtiva", esse o temos a todo instante, mas o o emprego, a "força de trabalho com estabilidade e direitos", é algo cada vez mais raro e difícil. Principalmente no jornalismo, onde por mais veículos editoriais emergentes, a prática do sub-emprego ainda é uma realidade massacrante. Caesar reconhece isso quando aponta para os "baixos salários" que o jornalista londrino, em início de carreira, tem de 'se prestar' até conseguir uma boa história (ou furo!). 

Vale fazer uma leitura cuidadosa do texto de Ed Caesar, pois apesar de estar em uma realidade de "além mar", é muito próxima ao que vivenciamos nas "bandas de cá" do Novo Mundo. 


Essa foi a temática central da discussão realizada por John Berman, correspondente da ABC News desde 2002,  Susan Chira, editora de Negócios Estrangeiros do New York Times desde 2004, Jason Fry, ex-assistente de edição do Wall Street Journal Online e Alexander Heffner,fundador da Scoop44, um diário online que cobre a administração Obama.
 
Os jornalistas discutiram sobre o desenvolvimento das tecnologias, a crise no modelo de negócios do jornalismo impresso e os impactos das mídias digitais sobre a profissão, que tende a perder seus espaços tradicionais - as redações - como local produtor de notícias.

Uma problemática interessante nesse debate, levantada por  Jason Fry é a questão da audiência. Segundo ele, a mídia impressa tem uma audiência que envelhece e que não está sendo substituída por uma mais jovem. É a questão que já falamos em outros momentos: como atrair neoleitores ao modelo impresso? Se é que será possível, já que esses neoleitores são 'nativos digitais' e vivenciam outras experiências do ato de ler, que envolvem aspectos multimídia e interação.

De qualquer forma, uma transcrição desta mesa redonda foi disponibilizada na Revista Andover, sob o título "Your Daily Newspaper Is Dying. Now What?". 


A íntegra da mesa redonda pode ser vista a seguir:

Journalism Roundtable from Phillips Academy on Vimeo.


Está disponível na rede, o número The Future of News da revista Dædalus, publicada pelo MIT Press Journals. Assim como outros publicados, reforça-se a preocupação com o estado da mídia e as perspectivas quanto ao futuro. Um artigo interessante, que depois comentarei com mais tempo, é o escrito por Jill Abramson, que é editor do The New York Times, intitulado "Sustaining quality journalism".

Segue sumário para acesso.

The Future of News
(Volume 139, number 2, Spring 2010)
Introduction
Loren Ghiglione
News & the news media in the digital age: implications for democracy
Herbert J. Gans
Are there lessons for the future of news from the 2008 presidential campaign?
Kathleen Hall Jamieson & Jeffrey A. Gottfried
New economic models for U.S. journalism
Robert H. Giles
Sustaining quality journalism
Jill Abramson
The future of investigative journalism
Brant Houston
The future of science news
Donald Kennedy
International reporting in the age of participatory media
Ethan Zuckerman
The case for wisdom journalism–and for journalists surrendering the pursuit of news
Mitchell Stephens
Journalism ethics amid structural change
Jane B. Singer
Political observatories, databases & news in the emerging ecology of public information
Michael Schudson
What is happening to news?
Jack Fuller
The Internet & the future of news
Paul Sagan & Tom Leighton
Improving how journalists are educated & how their audiences are informed
Susan King
Does science fiction suggest futures for news?
Loren Ghiglione
poetry: In a Diner Above the Lamoille River
Greg Delanty

Mark Ward, da BBC Ciência, apontou para um problema sério no artigo "Se agotan las direcciones en internet". Segundo Ward, em menos de 18 meses não haverá mais grandes blocos de endereços na internet disponíveis.  A data limite é 09 de setembro de 2011, quando o último bloco de endereços será disponibilizado para comercialização. 

O problema se concentra no que conhecemos como "endereço IP", que é o que garante que as informações cheguem aos seus destinos. Como a internet tem crescido em uma taxa de quatro vezes o dos endereços IP (IPv4), os cerca de 4 milhões de endereços estão se esgotando. Isso se agravou em vista do avanço das tecnologias móveis que exigem novas demandas. 

A resposta parece estar no novo modelo de protocolo, segundo Ward. Esse novo modelo, o IPv6, terá capacidade para bilhões de endereços. Teoricamente, não haverá problemas na coexistência dos modelos, mas para Trefor Davies, diretor de tecnologia da empresa provedora de serviços de internet Timico, citado no artigo por Ward, esse teme "problemas en la velocidad de navegación. A menos que más ISP y otras empresas empiecen a usar direcciones IPv6, esas demoras podrían comenzar a afectar la navegación web en general", assegurou.

É, parece que a crise também chegará a internet. Vamos esperar que esse alerta mude o cenário e crie possbilidades de superação.

É assim que Carlos Soria, jornalista espanhol, descreveu  o que chamou de os "10 mandamentos para o jornalismo digital." Seu texto foi publicado no  Próxima Estación, blog mantido pelo jornalista mexicano Dário Antonio Dávila. 

Segue o que ele chamou de 'mandamentos', que são uma "receita" bem intrigante sobre a prática de jornalismo digital:

1. Hacer las paces entre el off y el online
“Sólo en un ambiente de paz, sin provocaciones mutuas, las empresas periodísticas podrán avanzar. Estamos todos (periódico, radio, televisión, web...) en el mismo barco”.

2. Todos los medios son bimedia-multimedia
“Hay que cambiar el viejo concepto multimedia entendido como la mera suma de medios. Lo que hay ahora es una matriz digital en las que están potencialmente todos los posibles elementos de la comunicación. Esto que llamamos Internet es, en el fondo, todos los medios, el corazón digital multimedia. Nuestro negocio es el de la distribución de la información por cualquier soporte”.

3. Juntos pero... separados, no es suficiente
“Estar juntos (redacción del periódico y de la web, por ejemplo) es insuficiente. Internet es, debe ser, el corazón multimedia de una empresa periodística”.

4. Integración, integración, integración off y online
“Debemos tener claro por qué hacemos la integración, y esa razón es la matriz digital mencionada. Las redacciones periodísticas están llamadas a convertirse en turbinas informativas, en grandes centrales de refinería de la información. La estructura actual de costes de la industria periodística es una de sus principales dificultades; por ejemplo, el coste de producir y distribuir el diario en papel es muy alto, cuando en Internet es cero. The New York Times ha llegado a la conclusión de que debe integrar sus redacciones papel y web después de varios años de experiencia trabajando con un ‘continuous desk’.

5. El corazón digital: radar y superdesk
“El radar concentra toda la información disponible en tiempo real, proceda de donde proceda”. El superdesk facilita que los responsables de los distintos medios de un mismo grupo periodístico trabajen de manera coordinada y colaboren en beneficio de todos en todo momento.

6. La planificación es la sangre del corazón digital
“Cuando se trabaja con un esquema 24/7, que tiene en cuenta en todo momento el reloj de la información, la planificación es imprescindible.

7. Off y online: iguales principios éticos
“El mundo online tiene tentaciones que el mundo del papel ya ha vivido y superado. El mundo onine debe, por ejemplo, recordar que el rumor no es noticia, sino como dice un famoso principio del periodismo norteamericano, ‘los rumores no se publican, se investigan’”.

8. La información online: periodismo puro y duro
“La solución es practicar un periodismo puro y duro, abandonar los hábitos light, el periodismo de cortar y pegar, de declaraciones, de ruedas de prensa, de boletines de fuentes interesadas. Debemos recuperar el arte de informar de verdad, el periodismo de valor añadido”.

9. El periodismo online se hace también en la calle
“Sucede también en las redacciones impresas, pero se da más en las redacciones online: salen muy poco a la calle. Y es el momento de gritar: ‘señores online: ¡a la calle!’ Si no, corremos el riesgo de que todo termine siendo virtual. Si no, lo que acabaremos haciendo no es información, sino imaginación”.

10. Hibridación online de los géneros periodísticos
“A Internet se acomodan muy bien la precisión, la concisión y otros muchos valores del periodismo tradicional. Al mismo tiempo, Internet hace evolucionar los géneros, permite que aparezcan nuevos formatos”.

Essa é uma questão complexa. Quando falamos sobre o consumismo, parecem existir visões bem diferenciadas nesse campo. Alguns apontam para um futuro tenebroso, caso os governos não mudem as estratégias atuais de como lidam com o meio ambiente. Já outros, afirmam que o meio ambiente, tem uma alta capacidade de se adequar e regenerar-se e, que, as posições negativas não passam de "terrorismo psicológico". 

De fato, qualquer que seja o futuro, nós mesmos o construiremos. Isso fica muito evidente no vídeo "A história das coisas". Se discute, o papel do indivíduo na construção de uma sociedade mais informada e consciente.Veja e pense nisso.




Eric Whitacre, compositor e maestro, reuniu 185 vozes de 12 países (Austria, Argentina, Alemanha, Canada, Irlanda, Nova Zelândia, Filipinas, Singapura, Espanha, Suiça, Reino Unido e Estados Unidos) para participar de um coral. Até aí não há nada de novo nisso. Mas esse coral foi realizado "virtualmente".  É que ele foi montado mesclando-se centenas de faixas individualmente gravadas e postadas no YouTube.

Os participantes foram escolhidos por meio dos contatos realizados por Whitacre em seu blog, no Facebook e no You Tube. 

A obra é intitulada "Lux Aurumque", composta e conduzida por Eric Whitacre. Melhor do que foi feito, seria se fosse em tempo real. De qualquer forma, vale a pena ver.Via TED.



Depois de procurar na rede e mandar e-mails para o STF tentando conseguir uma cópia da sessão, encontrei finalmente postado no You Tube a sessão do Supremo Tribunal Federal que culminou na votação pelo fim da exigência do diploma de jornalismo para o exercício da profissão.

Nessa sessão, ficam muito evidentes as competências formativas como foco. Quais são? Por que tê-las? São impeditivas para o exercício da profissão? Essas foram algumas questões que perpassam as defesas de voto de cada um dos magistrados.

Vale a pena prestar atenção com essa óptica, percebendo como as competências ora são reforçadas, ora confundidas pelos magistrados.


Parte 1


Parte 2


Parte 3


Já disponível no You Tube a algum tempo, as aulas "virtuais" sobre jornalismo e o fazer profissional, elaboradas e apresentadas pelo prof. Manuel Carlos Chaparro, jornalista e professor de Jornalismo na Escola de Comunicações e Artes, da Universidade de São Paulo (USP), são uma revisão importante para quem estuda o ensino de jornalismo.

Chaparro, mantém o blog O Xis da Questão, onde discute jornalismo, mídias e atualidades na área de jornalismo e, apresenta regularmente algumas lições sobre a prática profissional, que já desempenha desde 1957. 

Seguem as aulas disponíveis no You Tube:

Aula 1: O que é jornalismo?
Aula 2: O que é jornalismo - jornalismo como processo
Aula 3: O que é jornalismo - processo jornalístico
Aula 4: O discurso jornalístico
Aula 5: Discurso jornalístico: autonomia e clareza
Aula 6: Discurso jornalístico: clareza das idéias
Aula 7: Discurso jornalístico: clareza das relevâncias
Aula 8: Discurso jornalístico: clareza das ações
Aula 9: Atualidade no jornalismo
Aula 10: Acontecimento no jornalismo
Aula 11: Pauta jornalística: conceitos, definições e técnicas
Aula 12: Método jornalístico
Aula 13: O método em 7 movimentos
Aula 14: Fontes organizadas
Aula 15: Tipologia das fontes
Aula 16: Caracterização dos tipos de fontes

Aula extra: Defesa do diploma


Era comum se ouvir, nas aulas, que telejornalismo é uma questão de técnica. Bastava usá-la de forma metódica e, pronto, estava montada a matéria. Pior é que depois de algum tempo, se começa a pensar dessa forma mesmo. Não se problematizam questões essenciais, apenas se "transmite" informações.

Já faz algum tempo, circulou um vídeo que mostra essa 'realidade'. Chega a ser engraçado, se não fosse tão triste, termos de ouvir (e ver!) que as competências formativas que nos fazem uma profissão, não parecem ser mais do que, simplesmente, técnicas soltas (ou melhor, ajustadas!), dentro de um roteiro meio vazio. 

O primeiro vídeo traz Rafinha Bastos, mostrando como se faz (ou monta-se) uma reportagem. A sátira é uma adaptação do trabalho de Charlie Brooker, do How To Report The News, no segundo vídeo. Seguem os vídeos para reflexão.






Recebi a pouco, por intermédio do prof. Elias Machado (UFSC) a informação sobre a realização do I Seminário Nacional de Ensino de Jornalismo/ Rede PROCAD. O evento ocorrerá em Florianópolis, durante os dias 26 e 27 de agosto, próximo. 

Segue a chamada de trabalhos, com os respectivos contatos:

A Rede PROCAD “O Ensino de Jornalismo na Era da Convergência Tecnológica – Matrizes curriculares, planos de ensino e demandas profissionais”, formada por professores da UFBA, UFSB, USP e TUIUTI e financiada pela CAPES, promove nos dias 26 e 27 de agosto de 2010 o I Seminário Nacional de Ensino do Jornalismo, na Universidade Federal de Santa Catarina. Podem submeter trabalhos pesquisadores que investigam as seguintes temáticas: ensino de jornalismo e novas tecnologias, ensino de jornalismo em tempos de convergência, projetos pedagógicos, metodologias de ensino, formatação de currículos, entre outros.

Os trabalhos, acompanhados de resumo de dez linhas em espaço 1 e cinco palavras-chave, devem ser escritos em New Times Roman, corpo 12 e espaçamento 1 e meio, com extensão máxima entre 30 e 35 mil caracteres, incluída a bibliografia. As referências completas devem vir ao final do trabalho. As citações até três linhas podem ser inseridas no corpo do trabalho. Citações acima deste limite devem ser destacadas no texto, em corpo 10, com espaçamento 1. Serão selecionados, no máximo,  32 trabalhos para apresentação no I Seminário Nacional de Ensino de Jornalismo.  O  Seminário será a base do livro anual da Rede PROCADJOR que será lançado no final do ano de 2010.


A data limite para o envio de trabalhos para seleção é 30 de Junho de 2010. O resultado da seleção será comunicado aos pesquisadores até 15 de Julho de 2010. O Comitê Científico do I Seminário Nacional de Ensino do Jornalismo está constituído pelos membros das equipes PROCAD: Álvaro Larangeira, Adriana Amaral, Beth Saad, Claudia Quadros, Elias Machado, Francisco Karam, Graciela Natansohn, Kati Caetano, Malu Fontes, Marcos Palacios e Tattiana Teixeira. Mais informações podem ser obtidas na página do PROCAD em http://www.procadjor.cce.ufsc.br ou com os coordenadores locais Elias Machado (machadoe@cce.ufsc.br) e Tattiana Teixeira (tattianaufsc@gmail.com)

O II Congresso Internacional de Ciberjornalismo, que acontece Universidade do Porto (Portugal), nos dias 09 e 10 de Dezembro de 2010, abre sua chamada  de trabalhos para apresentação no congresso.

Os interessados terão até o dia 15 de Julho, para enviar propostas de comunicações. A organização do evento é feita pelo Observatório do Ciberjornalismo (ObCiber) e pelo Centro para as Ciências da Comunicação (C2COM). As comunicações deverão versar sobre Ciberjornalismo, com ênfase para:
- Modelos de negócio para o jornalismo na Internet
- Redes sociais e ciberjornalismo

Segundo a organização,
As propostas devem ser enviadas para obciber@gmail.com, em Português, Espanhol ou Inglês. Cada proposta deve contemplar uma descrição de 400 a 500 palavras, que inclua, designadamente, o tópico e relevância do mesmo, hipótese ou argumento, moldura conceptual e metodológica, resultados previstos e até 5 palavras-chave. Cada proposta deve ser acompanhada de uma folha de rosto separada, para blind-review, apenas com nome(s), filiação institucional e endereços postal e electrónico do(s) autor(es). Os autores das propostas aprovadas comprometem-se a enviar as comunicações completas até 31 de Outubro. As melhores comunicações serão publicadas na revista Prisma.com – http://prisma.cetac.up.pt/.
Participarão como palestrantes, os professores Marcos Palacios (Universidade Federal da Bahía), Elvira García de Torres (Universidad Cardenal Herrera), João Canavilhas (Universidade da Beira Interior) e Helder Bastos (Universidade do Porto).

Acontecerá no dia 06.05 próximo, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade Nova de Lisboa, a primeira parte do Seminário sobre Ensino de Jornalismo e Identidade Profissional. O foco do evento será a identidade profissional.

Na segunda parte, no dia 20.05, se discutirão as experiências em torno do primeiro curso em Ciências da Comunicação, em Portugal, o papel do CENJOR e o projeto multimédia Parlamento Global. Vale a pena conferir. Leia a programação completa.

O Primeiro Seminario Internacional de Jornalismo Online (#SIJOL) está confirmado para sábado, dia 29 de maio,  de 9h às 18hs no auditorio da Faculdade Casper Libero, na Avenida Paulista, em Sao Paulo.  Segundo Rosental Alves, "o seminario, inspirado pela lista de discussão e realizado prioritariamente para os integrantes desta listserv, esta sendo organizado pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Americas e pelo Grupo de Pesquisa Tecnologia, Comunicação e Cultura de Rede da Casper Libero, com o apoio da Online News Association (ONA) e da ONA-Brasil, entre outras instituicoes poderao aderir nos proximos dias".

A organização lembra que, o auditorio, gentilmente cedido pela Casper Libero tem apenas 95 lugares, o que, por um lado, limita bastante a audiencia, mas, por outro, garante um tamanho que permitira maior interacao entre o grupo, maior produtividade.

As inscrições online serão abertas neste fim de semana ou, no máximo, no inicio da proxima. Da-se preferencia nesta ordem: 1) participantes da lista USP, 2) jornalistas online (de Internet, da Web, de meios digitais, 3) professores de jornalismo que trabalhem com este tema e 4) estudantes de jornalismo.

III Oficina da Agenda Territorial

Postado por Gilson Pôrto Jr. às 07:59 0 Comments

A III Oficina de Trabalho da Agenda de Desenvolvimento Territorial Integrado de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos, promovido pela SECAD/MEC, reuniu cerca de 300 representantes dos 27 Estados e DF (foto: representantes do Estado do Tocantins com o secretário André Lázaro) para discutir as políticas de educação de jovens e adultos, em Brasília (DF) entre os dias 28 a 30.04.10.

Dentre os vários pontos, apresentou-se a plenária "Desafios e perspectivas da intersetorialidade das políticas públicas para o planejamento e controle social da EJA". Sob a mediação da prof. Edna Nascimento, representante da UNCME na CNAEJA, foram discutidos os entraves presentes na intersetorialidade. Cada painelista, representando um grupo de discussão, apresentou as especificidades inerentes ao fazer da educação de jovens e adultos e que, apesar de se ter programas governamentais com o mesmo público-alvo - jovens e adultos - apresentam dificuldades de se articular para uma efetivação.

No evento, a profa. Marla Sartori, painelista do Grupo 5 - EJA e Políticas Públicas de Assistência Social, apontou para "as políticas que foram apresentadas pelo Ministério do Desenvolvimento Social". Ficou claro na exposição, a dificuldade da intersetorialidade sem a particpação dos gestores. Sobre isso, a profa. Marciane Machado, um dos membros da Comissão Estadual da Agenda no Tocantins, apontou que temos "dificuldade até de entender que EJA e AJA são faces da mesma moeda".

Essa é uma questão bem complexa. A ética é sempre evocada quando parece que a situação entrou em um certo nível (ou abaixo dele!). De fato, a ética é muitas vezes confundida com moral e, aí, a confusão amplia-se. 

O que sempre me ajuda a entender essa diferença são algumas características presentes em ambas: a moral, tem prática imediata (está presente no discurso individual,influenciando os nossos juízos e valores de forma constante), é restrita (depende de cada indivíduo) , é histórica (evolui ao longo do tempo e difere também espaço, variando pelos constumes) e é relativa (pois seguem um determinado código, que varia de sujeito para sujeito). Já a ética é uma reflexão filosófica sobre a moral, procura justificar a moral, sendo o seu objeto um guia a ação e, tem o objetivo de guiar e orientar racionalmente a vida humana. 

É por aí que a Escola de Jornalismo da Universidade de Wisconsin-Madison, nos EUA, debruçou-se sobre a ética (ou uma proposta de nova ética). O objetivo desde encontro foi aprofundar os aspectos já levantados no encontro de janeiro, que problematizou parâmetros éticos para as novas redações investigativas (relatório).

É muito interessante notar que, a preocupação não é apenas com a ética voltada para os grandes jornais, mas a "ética" (que hora se confunde com moral) praticada pelos pequenos veículos, mantidos principalmente por entidades sem fins lucrativos e/ou fundações. Dentre os pontos nevrálgicos desse relatório, estão a independência, a transparência sobre o patrocínio, as regras claras sobre os conflitos de interesse, e a comunicação franca com potenciais apoiadores, como aspectos centrais para esses novos veículos.
Você poderá ler todo o material produzido e assistir aos vídeos da conferência no blog criado especialmente para o evento. Via Webmanario.