Referência ao filme StarWars
Retornamos com as animações no Blog do Gipo, após umas férias merecidas e um afastamento das atividades acadêmicas. Nesse espírito sagaz e de "lutas" constantes nesse "imenso mundo acadêmico", uma animação ganhou boas indicações na última semana.

Trata-se da animação intitulada PhoneWars, uma referência ao clássico StarWars. Ela foi escrita e animada por Cyrus Mir. Você poderá encontrá-la no Vimeo.

Na versão disponível, celulares disputam o espaço de poder. A música e os efeitos tentam reproduzir o que encontramos no filme clássico. Vale assistir. E mais: esse é o epísódio I, do que parece ser uma "nova" série que desbrava a saga dos celulares em sua PhoneWars!


Phone Wars from cyrus mir on Vimeo.


Vista frontal de Kasbah Ait ben Haddou
Quando se fala em barro, logo vem a mente uma associação a chuva (pelo menos na cabeça de um brasileiro nordestino como eu, que lembra das chuvas torrenciais de inverno de minha infância e como o barro se desmanchava durante a "tempestade"). Em minha cabeça, uma cidade de barro/areia só mesmo as que eu fazia na praia quando criança.

Dizer então que existe uma cidade feita de barro e de pé por centenas de anos, face à chuva e as intempéries, parecia "conto" para alegrar amigos em uma roda de papo. Mas me surpreendi que essa cidade existe.

Ela se chama Kasbah Ait ben Haddou e fica localizado a 30 km ao norte de Ouarzazat, no Marrocos. Um Kasbah é uma vila fortificada, com celeiros, um estábulo e, óbvio, um muro que abrange todo o perímetro (Alguns vão dizer que se trata de Ksar e que uma Kasbah é menor, mas não vou entrar nessa discussão, já que guias de turismo e diversos sítios a chamam de Kasbah).

O Kasbah Ait ben Haddou é bastante famosa no cinema, já tendo sido pano de fundo de inúmeras produções, tais como Lawrence da Arábia (1962), O Homem Que Queria Ser Rei (1975), Jesus de Nazaré (1977), A Jóia do Nilo (1985), A Última Tentação de Cristo (1988), A Múmia (1999), Gladiador (2000) e Alexandre (2004).

Materiais regionais: barro, palha e pedras
Essa cidade, também chamada pelas pessoas da região de "Porta/Portão do Saara", servia de ponto de partida/chegada das caravanas sedentas por descanso e comércio. Os edifícios são construídos com tijolos de terra e palha secos ao sol. É difícil pensar que essa "precariedade" possa abrigar andares de casas e, que sem nenhuma coluna de concreto fique de pé. Mas os séculos tem mostrado que é possível isso acontecer. Segundo o guia local que nos acompanhou, por ano, eles gastam cerca de 2 meses para reconstruir o que a chuva desmancha, preservando assim a memória visual do local.

O Kasbah Ait ben Haddou (ou Ksar Ait ben Haddou) não abriga uma grande população, já que os moradores migraram para o outro lado do rio Ounila, vivendo hoje em uma cidade mais moderna, de concreto. Segundo o guia que nos acompanhou, ainda habitam 07 famílias (os guias ilustrados falam em 10 famílias e, outro guia local, que estava acompanhando alguns italianos, falou em apenas 3 famílias). O que afirmam, é que essas famílias vivem da mesma forma como seus antepassados a, pelo menos, 800 anos.

O certo é que uma visita a esse local é uma verdadeira viagem no tempo. Um tempo em que as pessoas viviam com muito pouco e, mesmo diante de toda a precariedade, construíam impérios e defendiam suas vidas com mais intensidade. Não que hoje o marroquino não o faça, mas a "sensação" parece ser maior quando se adentra pelas estreitas ruas do Kasbah ou quando um vendedor tenta de vender uma imitação de astrolábio, jurando que é autêntico. É uma sensação única.

Compartilho as fotos que tirei do local pelo Facebook, bastando clicar no link público a seguir:



Versão 1.0 do sítio
Para os colegas que acompanham o trabalho que desenvolvemos, já está disponível o blog do Centro de Documentação e Memória em EJA - Pólo Tocantins.

O Centro de Documentação e Memória de Educação de Jovens e Adultos – Pólo Tocantins faz parte de uma rede interinstitucional, coordenada pela Universidade Federal do Pará (UFPA), tendo como participantes a Universidade Estadual do Pará (UEPA), a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), a Universidade Estadual do Amazonas (UEA) e a Fundação Universidade do Tocantins (UNITINS). 


Grupo de Pesquisa: diversidade!
No Tocantins, o Grupo de Pesquisa “Educação, Cultura e Transversalidade” (GPECT), que coordeno desde 2006, na Fundação Universidade do Tocantins (UNITINS), é responsável pelas atividades.

A proposta é desenvolver coletivamente, no período de 2010 a 2013, pesquisas e atividades de extensão e ensino, contribuindo na formação dos sujeitos envolvidos nas áreas da educação de jovens e adultos da educação popular e dos movimentos sociais.

Visite o sítio e veja as atividades de ensino, pesquisa e extensão previstos.  De repente, você poderá colaborar conosco!



Ilana e sua arte
Muitos vídeos tem circulado na internet sobre a pintura com areia, feita por artistas, tais como Ilana Yahav, Ferenc Cakó, Sergey Nazarov, dentre outros que ficaram mundialmente conhecidos por shows com produções artísticas fantásticas na areia.

O que pouca gente sabe, entretanto, que não apenas esses, mas um seleto grupo de artistas do gênero, mantém projetos na Rússia que ensinam a técnica de pintar com areia. Um deles é o SandProject, que parte da idéia do psicólogo Carl Gustav Jung de que a areia equilibra as emoções, afetando a psiquê humana.

Oficinas com crianças
O projeto é mantido pelo grupo SandPro, que realiza formações com mini-palestras, discussões em grupo, jogos, dramatizações, técnicas de psicodrama e terapia de técnicas de arte.

Essas formações são voltadas para adultos e crianças (com no mínimo 2 anos de idade). O programa abrange ainda oficinas de relação pai-filho, utilizando a areia como forma de comunicação para pais e seus filhos. Alguns dos resultados das oficinas podem ser vistos na página das produções e no portifólio do SandProject.

Veja parte de um dos shows de  Ilana Yahav e, logo em seguida, de Ferenc Cakó:







Capa do Livro
Está disponível para download livro Mediactive do jornalista Dan Gillmor (@dangillmor). Gillmor trabalha no Knight Center for Digital Media Entrepreneurship da Arizona State University.

Nesse livro, Gillmor reforça o conceito de "mediactive", isto é, usuários ativos da mídia, com capacidade de criar e compreender as informações e seus usos pela estrutura midiática.

É nesse emaranhado ecossistema jornalístico, que Gillmor aponta para a complexidade da área que se torna cada vez mais ampla. Vale a leitura, já que a discussão sobre um possível "ecossistema jornalístico" está ainda sendo construído.


Sítio do SISU: problemas operacionais
O Sistema de Seleção Unificada (SiSU), criado pelo Ministério da Educação (MEC) para distrubuir 83.215 vagas no ensino superior, em 83 instituições públicas (federais, estaduais e institutos federais), a partir das notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é alvo de centenas de reclamações nessa manhã.

O trend (ou tendência, assunto mais falado, etc...)  #sisu no Twitter traz inúmeras reclamações quanto ao tempo de espera no sítio do sistema e, na prática, parece uma eternidade: esperei 20 minutos para o sítio abrir e, depois disso caiu. Os candidatos ao ensino superior, em dezenas de tweets expressam sua angústia, não apenas pela falta de acesso, mas também pela forma do processo.

Segundo o sítio Último Segundo (IG),  a Assessoria de Imprensa do MEC informou que "é preciso paciência. O ministério trabalha para dar mais agilidade ao sistema, mas alega que são muitas pessoas tentando se inscrever ao mesmo tempo – o site chegou a ter 150 mil acessos simultâneos e 600 acessos por minuto."

Enquanto a coisa não normaliza, veja algumas das "pérolas" postadas no Twitter, que revelam o humor dos candidatos: