Para quem gosta de ver (ou mesmo rever) um "tempo que passou" no trabalho jornalístico, seguem algumas fotos que retratam o dia-a-dia de correr atrás do furo, de fazer apuração e o impacto da divulgação da informação no público.

Nas fotografias vemos, direta ou indiretamente, o métier do trabalho de comunicar. Era um outro tempo e uma outra tecnologia.

As fotos fazem parte de uma acervo digital disponível sobre a II Guerra Mundial, disponível para consulta, produzidas pelo The Atlantic em uma retrospectiva composta de 20 partes (em média, cada uma terá 45 fotografias de época). Fotos fortes e reveladoras do sofrimento da guerra.

Correspondente Alvin Steinkopf  da Associated Press em 11.07.1939

Multidão lê jornais sobre os bombardeios em Varsóvia e a invasão do território polonês. 1º de setembro de 1939.
Fotógrafo registra simulação de ataque em Templo Budista no Japão. 30 de maio de 1936.
Franklin D. Roosevelt discursando da Casa Branca sobre neutralidada americana na Guerra. 3 de setembro de 1939.



Milhares de fotografias disponíveis

Postado por Gilson Pôrto Jr. às 10:31 0 Comments

O sítio AlaPhoto.com disponibilizou um acervo de mais de 25 mil fotos, para uso não comercial, de famosos fotógrafos.

Entre esses está Henri Cartier-Bresson, considerado um dos mais importantes fotógrafos do século XX. A foto ao lado, produzida por Cartier-Bresson, mostra o impacto visual de sua arte.

Além de Cartier-Bresson, você poderá ver fotografias de Ansel Adams e Irving Penn para a revista Genialíssimo, de Andrea Klarin e Markus Klinko para a revista Vogue, de Balazs Pataki e Navid Baraty para a revista Eureka!, além de centenas de fotos produzidas para eventos que viraram história.

Dentre a programação do 9º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo, que será realizado entre os dias 3 e 5 de novembro de 2011, na Escola de Comunicação da UFRJ, haverá uma mesa específica sobre ensino de jornalismo.

O evento, que tem como tema central “Jornalismo e Mídias Digitais", destacará em seu Painel 3 a temática "A pesquisa e o ensino de jornalismo digital no século XXI", tendo como debatedores os professores Ramón Salaverría (Universidad de Navarra – Espanha) e Elias Machado (Universidade Federal de Santa Catarina). Essa será uma excelente oportunidade de discutir aspectos relacionados a docência e as problemáticas inerentes a formação.

Veja a seguir a programação completa:

3 de Novembro – Quinta-feira
8h – Entrega de material aos participantes
9h-12h – I Encontro de Jovens Pesquisadores em Jornalismo
14h30 – 18h30 – Meio a Meios: Debate sobre jornalismo e novas mídias
18h30 –Abertura Oficial:
- Ivana Bentes – Diretora da Escola de Comunicação da UFRJ ( ECO-UFRJ)
- Carlos Franciscato – Presidente da Sociedade Brasileira dePesquisadores em Jornalismo ( SBPJor)
18h45 – Entrega do Prêmio Adelmo Genro Filho

19h00 –Painel 1 : Jornalismo e Mídias Digitais
Palestrantes:
John Pavlik (State University of New Jersey – Estados Unidos)
Marcos Palácios (Universidade Federal da Bahia)
Mediação:
Raquel Paiva (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

21h00 – confraternização

4 deNovembro – Sexta-feira
9h –10h50 – Painel 2: Reconfigurações das práticas e mediações Jornalísticas
Palestrantes:
Axel Bruns (Queensland University of Technology – Australia)
Henrique Antoun (Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Mediação:
Ana Paula Goulart (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

10h50 –11h10 – Coffee-break

11h10–13h00 –Apresentação de trabalhos nas sessões de Comunicações Livres

13h00 –14h30 –Intervalo para o almoço

14h30 –18h30
- Apresentação de trabalhos nas sessões de Comunicações Coordenadas
- Meio a Meios: oficinas

18h30 – Assembléia dos associados daSBPJor

19h30 – Sessão de Lançamento de livros

5 deNovembro – Sábado
9h –10h50 – Painel 3: A pesquisa e o ensino de jornalismo digital no século XXI
Ramón Salaverría (Universidad de Navarra – Espanha)
Elias Machado (Universidade Federal de Santa Catarina)
Mediação:
Claudia Quadros (Universidade Tuiuti do Paraná)

10h50–11h10min – Coffee-break

11h10 –13h00 –Apresentação de trabalhos nas sessões de Comunicações Livres

13h00 –14h30 –Intervalo para o almoço

14h30 –18h30
- Apresentação de trabalhos nas sessões de Comunicações Coordenadas
- Meio a Meios: oficinas

18h30 – Assembléia de posse da novadiretoria da SBPJor

19h – Encerramento

O I Congreso Internacional Sobre Estudios de Periodismo, será realizado em Santiago (Chile) entre os dias 27 e 29 de junho de 2012. Com o tema central "Identidad, cambios y desafíos de la profesión en el Siglo XXI", o evento enfocará "las transformaciones sociales, económicas, políticas, tecnológicas y educativas en el ejercicio del periodismo y su identidad profesional".

Segundo os organizadores do congresso, se espera responder a um conjunto de questionamentos bem necessários. Esses são:
¿Cuál es el diagnóstico de la profesión periodística hoy, en Latinoamérica y el mundo, en relación a su aporte a la democracia?
¿Cuáles son las condiciones concretas en que se ejerce la profesión periodística?
¿Qué culturas profesionales predominan dentro del periodismo?
¿Cuáles son los modelos profesionales de periodismo que hoy se asumen alrededor del mundo? 
¿De qué manera la masificación en el uso de las nuevas tecnologías incide en la función social que el periodista cumple o debiese cumplir en la actualidad?
¿Qué transformaciones se observan en los planes de estudio de periodismo y comunicación en los últimos años, y de qué manera dichos cambios han contribuido al diagnóstico actual de la profesión periodística?
¿De qué manera la formación profesional y universitaria en periodismo y comunicación pueden contribuir a fortalecer la profesión periodística en el futuro?
¿Cuáles son los imaginarios sociales que los futuros periodistas tienen de la profesión?
¿De qué manera han cambiado las prácticas periodísticas producto de las transformaciones de las audiencias?
¿Qué incidencia tienen las transformaciones de la industria de los medios en la forma y valor del trabajo periodístico?
Os interessados em apresentar trabalhos tem que enviar um resumo de 600 a 1000 palavras em inglês e espanhol para avaliação até 07.12.2011 e, texto completo, de até 25 páginas no idioma de apresentação, até 30 de março de 2012. Mais informações podem ser acessadas no sítio do I Congresso.

Exclusão, diferença, inclusão e outras tantas palavras entraram no vocabulário dos anos 90 como parte de um movimento de ressignificação da vida em sociedade. Avançamos? Talvez um pouco. Mas ainda há um longo e difícil percurso a cumprir.

A animação de hoje trata dessa temática e de como as diferenças assustam. Ela é intitulada Zero e foi escrita e dirigida por Christopher Kezelos, com produção de Christine Kezelos.

A questão central da animação é uma sociedade dos números que se depara com o nascimento de Zero, um excluído. A animação vem colecionando diversos prêmios na Europa e Américas desde sua estréia, já possuindo mais de 20 deles.

Bom domingo!


Zero from Zealous Creative on Vimeo.

Bingham em Machu Picchu
Cem anos atrás as primeiras fotos de uma imponente cidade do Império Inca tornavam-se públicas. Até então, pelos custos e indisponibilidade da tecnologia, boa parte das "grandes descobertas" arqueológicas eram pintadas a mão ou mesmo retratadas em desenhos.

Nas lentes do historiador e fotógrafo Hiram Bingham (1875–1956), da Universidade de Yale, a cidade hoje conhecida como Machu Picchu, era descoberta e fotografada.

Algumas dessas fotos podem ser vista a seguir, estando disponíveis no sítio da National Geographic e em outros na internet:






O II Congreso Internacional Ciudades Creativas ocorrerá em Madrid (Espanha) entre os dias 26 a 28.10.2011. O evento é organizado pela Facultad de Ciencias de la Información da Universidad Complutense de Madrid.

O congresso abordará as ações inovadoras que agentes públicos e privados tem efetivado para a melhoria do que se constituiu como cidade. Esse é um espaço importante onde se convergem discussões que permeiam administração pública, tecnologia, educação e outras áreas do conhecimento.

Segundo a organização,
[...]este Segundo Congreso el concepto de Ciudad Creativa con el que iniciábamos el primero, donde considerábamos a las ciudades como una de las grandes manifestaciones del ser humano: Son espacios elegidos para vivir y para vivir de una manera determinada. La ciudad es la cristalización de la actividad creativa del hombre, la solución a los problemas que surgen en el vivir cotidiano y la expresión de las acciones humildes y egregias de la cultura humana. Es contenido y continente, es actividad y descanso, es lugar de encuentro y punto de partida, es soledad y muchedumbre, es bullicio y silencio, es estrellas sobre los tejados. Está ligada al desarrollo humano. En ella confluyen la actividad de todas las ciencias y el sentido de todas las miradas. Es un ejercicio constructivo de la creatividad fluida, flexible y plural. Para avanzar le pide al hombre que la habita, imaginación, trabajo, gestión, coherencia, interactividad, espíritu colaborativo, solidaridad y alegría. Los edificios públicos, las escuelas, los hospitales, las grandes avenidas, los rincones íntimos, las altas torres, los mercados, las iglesias, las plazas, los parques, los puntos de encuentro, los ayuntamientos, los cines, los teatros, los estadios, las calles, las casas, los museos, los bares, las librerías, los restaurantes, el metro, los quioscos, los transportes, las tiendas, la gente… la ciudad, serán el foco de nuestras miradas en este II Congreso Internacional de Ciudades Creativas.

As inscrições de trabalhos (resumos e completos) podem ser feitos em 22 grupos de trabalhos, no endereço virtual destinado ao recebimento das propostas. Também é possível seguir o evento pelo Facebook e no Twitter.

Não é demais indagar sobre as competências formativas do profissional do jornalismo. De fato, todos os envolvidos com processos formativos tem em mente a necessidade de problematizar diversos dos aspectos envolvidos em todo o percurso. 

Nessa caminhada que tenho feito no período de doutoramento, indago-me muitas vezes sobre a necessidade de tantos elementos formativos que existem nos projetos pedagógicos de curso, mas que não passam de discurso, já que a prática existente é bem distante do que foi planejado e dito nesses projetos.

Em um entrevista, com Renata Cabrales, jornalista do jornal "El Tiempo" da Colômbia, fica evidente competências profissionais que não são previstas na maioria dos processos formativos, mas que são exigidas no mercado de trabalho.  Atente para as perspectivas de Cabrales na entrevista a seguir:


El nuevo perfil del periodista by CFPD UDG

A avaliação trienal realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) é um importante instrumento de acompanhamento na pós-graduação. Ela é realizada em todos os Programas de Pós-Graduação stricto sensu no Brasil, com visitas presenciais para avaliação das atividades realizadas.

Nessa visita técnica da comissão são avaliados a coerência, a consistência e a abrangência dos projetos e da proposta curricular, a composição e perfil do corpo docente, a produção intelectual em publicações qualificadas, a inserção  e impacto regional, dentre outros quesitos.  

Em 2010, ano da última avaliação trienal, os 877 avaliadores com qualificação e competência técnico-científica nas suas respectivas áreas de conhecimento participaram de 46 comissões de avaliação, acompanhando 2.718 programas em todo o território brasileiro.

Segundo o relatório da avaliação, o crescimento nacional comparado a 2007 ficou na faixa dos 20,8%. Se a faixa de corte for por região, as regiões norte, nordeste e centro-oeste, respectivamente com 35,3%, 31,3% e 29,8% tiveram as maiores altas. É claro que, mesmo com isso, a quantidade de Programas de Pós-Graduação nessas regiões, mesmo somados, ainda são muito inferiores aos 2.190 existentes na região sudeste do país.

Veja o mapa comparativo das taxas de crescimento relativo disponível a seguir:


Leia o relatório completo da Avaliação Trienal de 2010.

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) anunciou, no último dia 13, que está está desenvolvendo uma versão de fácil acesso ao Portal de Periódicos para aparelhos smartphones e tablets.

Em parceria com a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), a versão para equipamentos móveis permitirá acesso a todo o conteúdo atual do portal. A versão ainda está em fase de testes, mas está recebendo contribuições e sugestões por meio do e-mail: periodicos@capes.gov.br. Também é possível visualizar o ambiente para versão mobile.

Com isso, a CAPES torna o Portal de Periódicos presente em praticamente todos os espaços. Basta agora mudar sua política de acesso e permitir que todas as instituições, e não apenas as conveniadas (que são apenas 311), tenham acesso aos conteúdos. Com isso, a política de divulgação científica com recursos públicos estaria completa e totalmente aberta aos interessados em pesquisas e consultas.

Quando se fala em avaliar quem, por obrigação e ofício avalia, torna-se uma assunto complexo. Não apenas isso, mas problemático, já que se espera que o avaliador tenha as competências as quais ele avalia.

A formação e docência em comunicação é repleta dessas competências, mas a avaliação é quase inexistente. Fala-se muito em avaliar o aluno e quase nada em avaliar o docente/profissional. E, mesmo quando isso parece "ocorre", é motivo para uma "quase revolução" dentro dos espaços acadêmicos.

Um recente evento intitulado "A Universidade e os Índices Nacionais e Internacionais", realizado em São Paulo nos dias 24 e 25 de maio, teve a participação de Herman Voorwald, secretário da Educação do Estado de São Paulo e conselheiro da Fapesp, além de professores e representantes da Unesp, da USP, da Unicamp, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), da Uerj e da Capes. O objetivo do encontro foi discutir os diversos índices - nacionais e internacionais - adotados para avaliar as universidades, sua produção acadêmica e seus docentes.

Um desses critérios avaliativos é o Índice de Xangai. Esse índice, que tem um nome bem maior - Academic Ranking of World Universities (ARWU) - foi criado em 2003 por um grupo da Universidade Shangai Jiao Tong, na China, e é utilizado para classificar as universidades em todo o mundo pela produção acadêmica. Outros índices também são amplamente utilizados, tais como o Webometrics (Espanha), o Ecole Nationale Supérieure de Mines de Paris (França) e o Times Higher Education - THE (Reino Unido).

No encontro realizado, a conferência de abertura foi proferida pelo geógrafo francês Hervé Thèry, pesquisador do Centro de Pesquisa e de Documentação sobre a América Latina (Credal), que apresentou e problematizou o Índice Xangai.

Segundo a Agência FAPESP,
[...] os mapas apresentados por Thèry, as universidades com as melhores classificações no índice se concentram nos Estados Unidos, na Europa e no Japão, sendo a Universidade de Harvard a primeira da lista. Embora cada indicador tivesse seu critério de avaliação, o professor focou principalmente no ARWU para nortear sua pesquisa. Na sua apresentação, Thèry destacou que a posição de liderança obtida por essas universidades tem como itens de maior peso na avaliação a quantidade de artigos publicados e de citações em revistas "de maior peso" como Nature e Science e o número de professores e ex-alunos agraciados com o Prêmio Nobel ou com a Medalha Fields (concedida pela União Internacional de Matemática).Embora pesquisadores brasileiros tenham estudos publicados em revistas de alto fator de impacto, o País não figura entre as 100 maiores no mapeamento feito pelo pesquisador francês. "Uma barreira para que o Brasil alcance uma posição de destaque está na ausência de laureados com Nobel ou a Medalha Fields", disse.
Esse é um problema sério, mas não pode ser superado pela política da produção apenas. É claro que avaliar a produção acadêmica é essencial. Mas é preciso mais. É imprescindível que novas práticas de pesquisa e publicação sejam incentivadas desde a formação no âmbito da graduação e não esperar que isso ocorra "por força da lei" na pós-graduação stricto sensu. Superar esse discurso excludente, de que pesquisador é apenas o com formação em âmbito doutoral, pode ser um dos pontapés iniciais para a transformação. E é claro que a avaliação dos participantes passa por isso.

Com informações do JC-Email.

Em um artigo intitulado "Newspapers, Yes, Newspapers Might Be Good Stock Plays" publicado no dia 12.06.2011, o The Wall Street Journal trouxe uma reflexão sobre as indústrias jornalísticas e a situação na bolsa de valores.

Partindo dos valores das ações dessas empresas, Andrew Bary, apresenta o quadro a seguir:


Segundo a reportagem, a situação ainda é "saudável" na maioria das empresas jornalísticas, que mantém seus lucros na faixa dos 20%. Isso mesmo com a redução de leitores, que figuram na faixa de 25% dos adultos entre 18-34 anos que leem um jornal diário.

Será que vemos uma troca de "plataformas", do impresso para o digital? Segundo Bary, "[...] enquanto os sites de jornais geram uma grande quantidade de tráfego, eles geralmente não produzem receita porque os seus leitores não gostam de pagar para ter acesso e, os anunciantes pagam menos para atingir usuários online do que os leitores de [mídia] impressa".

Dentre os melhores resultados, estão as ações do Washington Post (que reúne um conglomerado de mídia e educação, o que explica a valorização das ações) e a do grupo Gannett, que tem uma carteira diversificada  de empresas de radiodifusão, publicação digital e móvel (entre elas a USAToday.com e mais 81 sítios locais).

Já dentre as empresas jornalísticas em pior situação, estão a McClatchy (MNI), que é dona de uma carteira de jornais que incluem o The Miami Herald, The Sacramento Bee, the Fort Worth Star-Telegram, The Kansas City Star, The Charlotte Observer e The (Raleigh) News & Observer, além de participações minoritárias em outro tanto de jornais;  e, a Lee Enterprises (LEE), que possui 49 jornais diários e cerca de 300 publicações de especialidade em 23 estados norte-americanos.

Fonte: Com informações de The Wall Street Journal.

Fernando Pessoa, história e memória

Postado por Gilson Pôrto Jr. às 13:18 0 Comments

O Google presenteou os amantes da literatura com um doodle em homenagem a Fernando Pessoa. Fernando António Nogueira Pessoa (1888-1935, Lisboa), foi poeta e escritor português e é considerado um dos mais importantes poetas de língua portuguesa.

O doodle conduz a página de pesquisa sobre Fernando Pessoa. Segundo o Google, a entrada "Fernando Pessoa" tem mais de 6.670.000 referências. Procurei alguns versos, disponíveis na internet, e os a seguir tratam de questões ligadas a memória e a escrita, próprias das pesquisas que faço:
Escrever é esquecer. A literatura é a maneira mais agradável de ignorar a vida. A música embala, as artes visuais animam, as artes vivas (como a dança e a arte de representar) entretêm. A primeira, porém, afasta-se da vida por fazer dela um sono; as segundas, contudo, não se afastam da vida - umas porque usam de fórmulas visíveis e portanto vitais, outras porque vivem da mesma vida humana. Não é o caso da literatura. Essa simula a vida. Um romance é uma história do que nunca foi e um drama é um romance dado sem narrativa. Um poema é a expressão de ideias ou de sentimentos em linguagem que ninguém emprega, pois que ninguém fala em verso.
O meu passado é tudo quanto não consegui ser. Nem as sensações de momentos idos me são saudosas: o que se sente exige o momento; passado este, há um virar de página e a história continua, mas não o texto.

Jornalistas sob perigo. Foto: Al Jazeera
Para quem quiser se aprofundar mais na temática da ação jornalística em situações de conflito, o documentário “Shooting the Messenger” que foi produzido pela televisão Al Jazeera, dá destaque a morte ou intimidação deliberada de jornalistas em zonas conflito.

O documentário frisa a mudança: os jornalistas que já foram considerados "intocáveis" em tempos de conflito, tais como os médicos e enfermeiros, passam a ser considerados um "perigo", quando divulgam as ações violentas em situações de conflito.

Assista ao documentário. Ele está dividido em quatro partes.









Jornalismo em situações de conflito

Postado por Gilson Pôrto Jr. às 19:05 1 Comment

O trabalho jornalístico não é uma atividade cheia de glamour. São longas horas de trabalho árduo e tensão constante, principalmente se você for escolhido para cobrir momentos sociais críticos. Na maioria das vezes, existem situações de risco e momentos em que a integridade física do jornalista fica em perigo.

Esse é o caso da ação jornalística na Faixa de Gaza. Repleta de momentos tensos, o trabalho do repórter é sempre incerto. Como é o caso do vídeo que está circulando na internet. 

No vídeo, disponibilizado a seguir, traz momentos tensos em que repórteres fotográficos e jornalistas, que desenvolvem suas atividades, são tratados como revoltosos e acabam por sofrer violência. Pena que nessa região a paz seja apenas um leve impressão e não uma ação. Será que teremos um fim real para isso?



Por que hoje é domingo

Postado por Gilson Pôrto Jr. às 11:44 0 Comments

Você já ouviu falar em autômatos? No campo ficcional, já tivemos dezenas de filmes que tentam expressar a riqueza dessa temática. Um autômato é uma espécie de robô que desenvolve atividades pré-estabelecidas. Mas pode ser mais. Até um computador, com suas rotinas estabelecidas, pode ser visto como tal.

Mas quando começou essa tecnologia robótica? Pós-viagens espaciais? Por incrível que pareça, ela remonta a séculos atrás. No vídeo de hoje, a robótica é tratada pelo olhar japonês.

Segundo o vídeo, a arte das marionetes ou Karakuri, com seus mecanismos automatizados, que remontam a 200-300 anos atrás, já poderia ser incluído nessa perspectiva. Veja o vídeo e se encante com o que pode ser produzido pelo conhecimento passado de gerações anteriores. Se desejar saber mais, consulte o sítio da DSLR, que produziu o vídeo.


Karakuri from Matthew Allard on Vimeo.

Aproveite e, veja logo depois, o vídeo de um autômato moderno projetado pela Robo Garage, da Universidade de Kyoto. Compare e perceba de onde tiramos a ideia moderna. Bom domingo.


Os que tenham interesse em ampliar os conhecimentos e relações de intercâmbio em Jornalismo podem aproveitar a abertura de vaga para assistente de pesquisa na Society of Editors em Cambridge (Reino Unido).

A Society of Editors reúne editores, editores de gestão, diretores editoriais, editores de formação, editores-chefe e vice-editores de jornais nacionais, regionais e locais, revistas, rádio, televisão e novas mídias, advogados e acadêmicos de mídia envolvidos no ensino de jornalismo.

A vaga prevê um contrato de seis meses, podendo ser renovado posteriormente. Dentre as competências profissionais, o candidato deverá saber acompanhar a evolução da mídia, pesquisar questões específicas da liberdade de imprensa e padrões relacionados, lidar com as investigações na sociedade e realizar tarefas rotineiras de escritório.

Mais informações podem ser acessadas no sítio http://www.societyofeditors.org/ e pelo e-mail angela@societyofeditors.org (Angela Varley - Administrador).

Aqueles profissionais que cobrem temáticas ligadas ao legislativo já enfrentaram a dificuldade de encontrar informações. Quem já não ficou confuso com certos protocolos e tramitações legislativas? E com as mudanças constantes, a situação ainda fica pior.

Tentando diminuir essa lacuna de informação aos "informadores profissionais", a Câmara dos Deputados lança hoje o Guia para Jornalistas 2011. Segundo a Assessoria de Imprensa da Câmara, o guia possui 160 páginas e "tem como objetivo ampliar e tornar mais rápido o acesso dos jornalistas a informações sobre a Câmara dos Deputados". Ele já está disponível para download.

O guia disponibiliza dados gerais sobre a Câmara dos Deputados, com lista telefônica dos deputados e principais órgãos da Casa, guia do Portal e glossário legislativo. Algo importante no guia são os contatos dos assessores de imprensa da Mesa Diretora, as lideranças partidárias e comissões permanentes, bem como a "apresentação dos principais programas institucionais de responsabilidade social, transparência e cidadania, além de esclarecimentos a respeito das perguntas mais frequentes feitas pelos jornalistas", reforça a Assessoria de Imprensa da Câmara.

A colega Marcia Benetti, responsável pela divulgação do 20º Encontro Anual da Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Comunicação, que inicia no próximo dia 14.06, disponibilizou o "caminho das pedras" para acompanhar a programação.

Veja a seguir as formas de ficar por dentro do que será discutido na COMPÓS:

1. Site:
Site do evento contendo as entrevistas com os coordenadores de GTs e notícias variadas sobre o congresso: http://www6.ufrgs.br/fabico/compos2011/
Programação geral do evento: http://www6.ufrgs.br/fabico/compos2011/?p=1164
Programação de cada GT e os links para que possam baixar os artigos estão aqui: http://www6.ufrgs.br/fabico/compos2011/?p=1084
Se quiserem, podem assinar o RSS ou inscrever o e-mail para receber as atualizações de notícias via newsletter.

2. Twitter:
Sugere-se que os usuários do Twitter sigam o perfil (@compos2011): Toda a cobertura do congresso será feita por meio do Twitter. Haverá um um mestrando, mestre ou doutorando do PPGCOM/UFRGS em cada GT, responsável por twittar cada sessão.
Seguindo o perfil @compos2011 é possível acompanhar a cobertura de todos os GTs, do curso do Michael Schudson (terça manhã/tarde) e demais atividades.
Neste link  estão as instruções para quem quiser ajudar na cobertura: http://www6.ufrgs.br/fabico/compos2011/?p=438

3. Cobertura fotográfica:
As imagens serão disponibilizadas por esta conta do Flickr: http://www.flickr.com/photos/compos2011

4. Facebook:
Também é possível acompanhar a cobertura pelo perfil que criamos no Facebook. O nome é Compós Ufrgs. http://feeds2.feedburner.com/compos2011

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou no último dia 01.06, a proposta que estabelece a eleição direta para escolha de reitores, vice-reitores e diretores das instituições públicas de educação superior.

Essa tem sido uma situação complexa, já que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) falava apenas das universidades federais, deixando a lacuna para as demais públicas.

Segundo a Agência Câmara,
O texto aprovado foi o substitutivo da Comissão de Educação e Cultura aos projetos de Lei 4646/04, do Senado, e 3674/04, da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA). As propostas modificam a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) [...] determinando que o órgão colegiado deliberativo superior das instituições públicas de educação superior será formado de forma democrática, com 2/3 dos assentos ocupados por membros da comunidade acadêmica e 1/3 por representantes da sociedade civil local e regional.
Por que tão importante modificação não ganhou destaque midiático e mesmo discussão dentro das universidades? Porque, praticamente, a lei já está aprovada. Segundo noticiado pela Agência Câmara, a proposta tramitou em caráter conclusivo, isto é, o projeto não precisa ser votado no Plenário da Câmara, mas apenas pelas comissões designadas pela apreciação. Já que o projeto foi aprovado em seu mérito jurídico pela Comissão, ele retorna ao Senado Federal para apreciação final.

A imagem  de uma imensa labareda do sol ganhou espaço na primeira página de jornais de diversos países.

Trata-se de uma violenta explosão solar que arremessou ao espaço uma das maiores cargas de massa coronal.

Segundo diversas reportagens, a explosão acelerou as partículas solares a 1100 km/s. Os cientistas avaliam que é nesta velocidade que se chocarão contra a magnetosfera da Terra. A foto foi registrada pela Solar Dynamics Observatory (SDO), satélite da NASA.

Importante? Claro. Mas os espaços na capa variam de acordo com os interesses da comunidade a que se destina o jornal. Não encontrei nenhum jornal no Brasil que colocasse em destaque na primeira página a imagem, mesmo reduzindo-a.

Veja as capas que repercutiram a fotografia: