Não é de hoje que muita filosofia já foi produzida em torno da idéia de "real". Mas o que vem a ser o real? Não vou exaustivamente dissertar sobre isso, pois o espaço não é esse (posso fazer isso em minhas aulas, se alguém tiver paciência!). Para muitos, real é tudo que é possível interação e um certo grau de "manipulação", em uma vertente bem aristotélica.
Parece que a tecnologia caminha para a união dessas idéias. A dica foi dada no Twitter por @walterlongo, sobre uma holografia em que é possível interagir. Veja o vídeo a seguir:

Bem, tive curiosidade e fui até o site dos desenvolvedores do ShinodaLab, Takayuki Iwamoto, Mari Tatezonoy, Takayuki Hoshiz e Hiroyuki Shinoda, todos da Universidade de Tókio, no Japão. A idéia dos pesquisadores é a utilização de um "gabarito móvel", isto é, a mão humana, que serve como plano de interação com as imagens em 3D.
Como funciona? A tecnologia consiste em utilizar as exposições táteis das mãos humanas, que expostas ao ultrasom permitem a irradiação e produção de campos de pressão na mão do usuário, sem o auxílio de luvas ou outros acessórios.
Achou complexo? Dê uma olhada nos cálculos que eles utilizaram e nos princípios físicos no artigo Airborne Ultrasound Tactile Display, de Takayuki Iwamoto, Mari Tatezono, Takayuki Hoshi e Hiroyuki Shinoda e, Non-Contact Method for Producing Tactile Sensation Using Airborne Ultrasound, de Takayuki Iwamoto, Mari Tatezono e Hiroyuki Shinoda. Com essas leituras ficará mais fácil entender aonde iremos chegar com essa tecnologia... Ou melhor, aonde não iremos parar!


1 Response so far.

  1. O mais legal da holografia táctil é que agora a gente pode sentir a princesa Léia =)

Postar um comentário