Essa é uma boa questão. A utilização da internet está apenas "engatinhando". Diariamente encontramos novas utilizações que fazem o futuro ser ainda mais inóspito. Mas será que precisamos de tudo isso?

Achei muito interessante o novo vídeo produzido por Jesse Thomas. Já falamos sobre ele antes: ele é o responsável pela empresa de design de desenvolvimento, chamada jess3 e, como desenvolvedor nas empresas Busboys & Poets, DC Snacks, College Tonight, Casa Kimball, Drumbums, Unsung Designers, entre outras.

Nesse vídeo, intitulado The State of The Internet, Jesse aponta para algumas estatísticas quanto a utilização da rede que fazem pensar:

* 1,73 bilhões de pessoas são usuários da internet, destes apenas 67 milhões estão na África e 179 milhões na América Latina;
* 90 trilhões de e-mails foram enviados pela internet até setembro de 2009, sendo cerca de 247 bilhões de e-mails por dia (destes 200 bilhões são SPAM);
* Existem 234 milhões de websites até dezembro de 2009;
* Por mês, 250 bilhões de acessos são efetuados no Facebook, 24 bilhões no MySpace, 4,4 bilhões no Twitter e 1,9 bilhões no Linkedin;
* 12,2 bilhões de vídeos são vistos no YouTube por mês, só nos Estados Unidos.

Quer saber mais sobre esse verdadeiro "turbilhão" de informações? Veja as estatísticas apresentadas no vídeo a seguir.


JESS3 / The State of The Internet from Jesse Thomas on Vimeo.


Para quem aprecia propaganda

Postado por Gilson Pôrto Jr. às 22:20 0 Comments

O blog A Source of Inspiration disponibilizou a pouco uma propaganda bem interessante. A propaganda intitulada "And then there was Salsa" é direcionada aos apreciadores de molhos e salgados. Mesmo que não seja o seu caso, o visual ficou muito bom, utilizando animação de primeira. A propaganda foi idealizada para o FritoLayDips, empresa do ramo de frituras e salgados.


“And Then There Was Salsa” from Frito Lay Dips on Vimeo.

Outras, são também bem interessantes.





Preservação da memória da internet

Postado por Gilson Pôrto Jr. às 21:29 0 Comments

A internet é acusada de ser efêmera devido ao fato de informações publicadas se perderem nas constantes atualizações. Não é de hoje, que todos nós já vivenciamos a decepção de encontrar uma sítio importante e, descobrir algum tempo depois, que ele sumiu ou mesmo não disponibiliza mais as informações que anteriormente tivemos acesso.

Um proposta nova, parece ter encontrado um solução de preservação da memória dos sítios da internet. A Biblioteca Britânica acaba de lançar o projeto UK Web Archive. Trata-se de um projeto que reúne  imagens de telas de sites coletadas desde 2004. A idéia é "coletar, preservar e garantir acesso permanente a sites importantes do Reino Unido para as próximas gerações", afirma o projeto. 

A proposta é boa, mas tem encontrado resistências, já que nem todos os proprietários de sítios tem permitido a incorporação de suas produções ao projeto. Segundo a dica do sítio Jornalistas da WEB,o projeto tem tentado
[...] obter, junto ao governo, a autorização para capturar automaticamente todos os sites que estejam no domínio do Reino Unido. A Biblioteca Britânica e outras do mesmo gênero têm esse direito garantido pelo Legal Deposit Libraries Act, de 2003, porém, elas ainda precisam que a lei entre em vigor para prosseguirem com o trabalho.
O sítio é fácil de utilizar e permite pesquisas nas telas capturadas por datas de postagem do autor.Vale a pena pesquisar.


Uma tempestade na mídia

Postado por Gilson Pôrto Jr. às 09:40 0 Comments

É dessa forma que a TVE de Espanha, apresentou o cenário da mídia impressa na Espanha. Somente nos primeiros dois meses de 2010, a queda no consumo da mídia impressa caiu em 30% em relação a 2009. 

O video, de um pouco mais de 14 minutos, intitulado La tormenta de papel apresenta entrevistas com os diretores dos maiores jornais espanhóis: ABC, El País, El Mundo, 20 minutos, Elconfidencial.comShow. 

A que se atribui a crise nesses meios impressos? Já era de se esperar: boa parte é atribuída aos periódicos gratuitos e as novas tecnologias de plataforma web. É interessante que se apresentam possíveis caminhos de superação, desde que passem por modelos híbridos de negócio.



Uma dica muito boa foi dada pelo blog do GJOL (UFBA): é o lançamento do livro sobre Cibercultura, fruto das atividades desenvolvidas pela ABCiber - Associação Brasileira de Cibercultura, intitulado A Cibercultura e seu espelho: campo de conhecimento emergente e a nova vivência humana na era da imersão interativa.

O livro reúne pesquisadores da área de comunicação e educação, tais como Elizabeth Saad Corrêa, Gilbertto Prado, André Lemos, Adriana Amaral e Marco Silva. A versão on-line é bem interessante, pois permite um passeio pelas seções e textos produzidos. Mas caso prefira o mais tradicional, é possível fazer o download aqui.



Segundo o Centro Espanõl de Derechos Reprográficos (CEDRO), o ano de 2009 terminou na Espanha com mais autores parceiros e com uma arrecadação 41% menor do que 2008, no campo dos direitos autorais.

O centro que conta com 17.687 membros entre escritores, editores e tradutores, registrou a cifra de 18 milhões de euros distribuídos entre autores e editores para a reprodução de suas obras (a partir do valor arrecadado em 2008). Some-se a esse valor 24,46 milhões de euros levantados pela utilização das obras de autores e editores de cópia privada (21.981.800,81 euros), as licenças (1.653.407,15 euros) do valor arrecadado em estrangeiro (546.422,01 euros) e os honorários de comodato (279.805,07 euros).

Apesar desses valores parecem muito, após os descontos previstos pelo Centro, registra-se um decréscimo de 41% em relação à arrecadação de 2008. Segundo o Centro, essa queda na arrecadação foi ocasionada “quase inteiramente pela redução das tarifas para a cópia privada, aprovado pelo Governo [espanhol] em 2008”.

Pelo menos, dessa vez a “culpa” não foi atribuída a internet e a cultura da licensas livres pela utilização e divulgação de livros e revistas.

Fonte: Com informações de CEDRO


Aplicações de Realidade Aumentada

Postado por Gilson Pôrto Jr. às 13:05 0 Comments

A realidade aumentada não é mais uma novidade tão distante. A todo instante encontramos novas aplicações e usos. Já comentamos diversas por aqui (Leia mais)
Esse é o caso das inovações propostas pela Bing Maps da Microsoft, que para Blaise Aguera y Arcas, arquiteto responsável pelos projetos, ainda está se desenvolvendo. Na apresentação a seguir, feita para o TED 2010, Aguera y Arcas demonstra essas "novas" utilizações, com o uso de imagens que podem ser visualizadas através de vários ângulos e ampliações, inclusive com utilização do celular. 



Outra utilização, por sinal bem original, foi proposta pela empresa ThinkAnApp. Trata-se de tatuagens que utilizam a realidade aumentada. O vídeo a seguir, mostra o resultado da proposta. Vamos esperar para ver as inovações que virão dessa nova "moda". 





Jornais e memória: qual o futuro?

Postado por Gilson Pôrto Jr. às 12:01 0 Comments

Gustavo Martín Garzo, escritor espanhol, publicou um artigo interessante intitulado Elogio de la prensa impresa, no jornal El País (Espanha). 

Nele, Garzo tenta "recuperar" um pouco do significado que o jornal impresso tinha na sociedade. É o típico esforço de trazer da memória sentimentos associados ao hábito de ler, que aqui no Brasil, foi tido como "um obituário do jornalismo impresso". 

Bem verdade que, todo o esforço saudosista de nossa memória, pode ser tido como um obituário de um passado já há muito esquecido, mas é também o reflexo de uma "experiência dos sentidos". É um pouco o que vejo nesse texto de Garzo: uma reminiscência de um outro jornal, de um outro jornalismo. É como ele afirma:
Bons jornalistas são como aquele professor. Eles passam a noite trancados em suas composições, para que possamos ver ao levantar a imagem do local onde vivem. Ajudam-nos a compreender e ter um olhar atento e crítico sobre ele. Ou seja, transformam nosso mundo em palavras, que é o mesmo que dizer uma figura de nossos pensamentos.
Os jornais têm continuado a exercer este trabalho desde a sua fundação. Assim, o mundo real, em que estamos, são transportados por outro mundo que é o verbal, esse território dos nossos pensamentos e nossas memórias. Por trás desse esforço, há incontáveis noites sem dormir.
[...] Miguel Delibes disse que a missão do escritor foi a chamada de voz, e é exatamente isso que fazem os jornais, ligar todas as manhãs, as palavras que precisamos para avançar.
O texto é repleto de comparações e lembranças. Lembra-nos de um outro jornalismo, mais romântico (pode até ser chamado de pieguice!), mais ativo na vida social. Era uma outra época, uma época que fica na memória.

Já tinha lido o trabalho da jornalista argentina Sandra Crucianelli, que foi disponibilizado pelo Centro Knight para o Jornalismo nas Américas por ocasião do anúncio, mas tive tempo de disponibilizá-lo somente agora. O material intitulado Ferramentas digitais para jornalistas (em espanhol) é bem interessante. A versão em português, segundo o  Centro Knight ,estará disponível em breve. 

Entre os diversos pontos positivos do livro, encontram-se as discussões sobre a utilização de marcadores sociais, das redes sociais, da web semântica e, uma introdução sobre jornalismo cidadão e novos postos de trabalho, assunto na pauta geral dos cursos de formação.

Por certo, será um livro que figurará nas referências de cursos de formação, principalmente por ser totalmente free.