Apesar de ser apenas o compacto, vale a pena a discussão desencadeada. O texto integral do programa pode ser acessado aqui.
Importante: Agradeço ao post de Luis Santos do Atrium que apontou esse achado na rede e ao Rogério Christofoletti do Monitorando por divulgá-lo tão rápido no ar aqui no Brasil.
Conquiste a rede! essa é a proposta da coleção lançada na web por Carmen Foschini (foto) e Roberto Romano Taddei, por meio de quatro volumes: Blog, Podcast, Flog & Vlog e Jornalismo cidadão. Cada um dos volumes discute e problematiza as mutantes formas de conceber essas tecnologias na internet.
Quem é o público desse material? Os autores indicam: "Os livros são úteis a quem não domina o inglês o bastante para obter informações disponíveis na própria rede, a jovens que buscam aperfeiçoamento profissional, estudantes que estão aprendendo a usar recursos da internet, adultos que desejam se atualizar, usuários de centros com acesso livre à internet do Governo e de instituições".
Caso você tenha dificuldade de acessar, poderá também fazer uso dos endereços:
Blog: http://www.overmundo.com.br/banco/conquiste-a-rede-blog
Flog & Vlog: http://www.overmundo.com.br/banco/conquiste-a-rede-flog-vlog
Podcast: http://www.overmundo.com.br/banco/conquiste-a-rede-podcast
Jornalismo Cidadão – Você faz a notícia: http://www.overmundo.com.br/banco/conquiste-a-rede-jornalismo-cidadao-voce-faz-a-noticia
Está disponível para download o livro "Futuros imaginários - das máquinas pensantes à aldeia global" de Richard Barbrook. Barbrook é professor da School of Social Sciences, Humanities and Languages da Universidade de Westminster.
O legal do livro é que apresenta as contradições entre as possibilidades de criação e disseminação culturais inerentes às redes informacionais. A definição de códigos, padrões e protocolos são problematizados no livro, que tem Conteúdo licenciado pelo Creative Commons para Uso Não Comercial (by-nc,2.5).
O que significa isso? Como é lembrado na contracapa do livro: "Esta licença permite que outros remixem, adaptem, e criem obras derivadas sobre sua obra sendo vedado o uso com fins comerciais. As novas obras devem conter menção a você nos créditos e também não podem ser usadas com fins comerciais, porém as obras derivadas não precisam ser licenciadas sob os mesmos termos desta licença."
Boa leitura a todos!
Lançado em março de 2009 pelo Twitter, “Para entender a internet - Noções, práticas e desafios da comunicação em rede”, organizado por Juliano Spyer é uma experiência diferente de publicação e divulgação de livro. Ele foge aos padrões convencionais, pois não possui editora e está disponível apenas pela Web.
Suas campanhas são marcadas por extrema criatividade e pelo 'deboche' ao discurso capitalista do progresso. Progresso a que preço?, parece ter sido a máxima de cada propaganda produzida. Para atingir seus objetivos, a WWF tem usado uma safra de argumentos dos mais variados, indo desde a preservação da fauna e flora propriamente dita, até a preservação do próprio homem (que, pela violência e poluição, deve daqui a algum tempo entrar na lista de ameaçados de extinção).
Não quero retomar os embates que foram feitos de que houve ridicularização da figura divina com o vídeo, mas pensar um pouco na irreverência francesa dessa produção. Não é de hoje que, marcadamente nesse canto europeu, a irreverência surgiu. Ao assistir ao vídeo lembrei de François Rabelais, sacerdote francês do século XVI, que ficou marcado pela peças irreverentes que escreveu em seu tempo. Rabelais partiu da imaginação popular, própria do espírito medievo, da estrutura narrativa existente em seu tempo e da própria riqueza vocabular para "popularizar" problemas mais decadentes do seu tempo, como a vivência religiosa, a justiça ou as guerras.
Um dos livros que li sobre ele foi produzido por Mikhail Bakhtin intitulado "A Cultura popular na Idade Media e no Renascimento: o contexto de François Rabelais". Lembro-me que, no primeiro contato, causou-me estranheza a linguagem "meio" tola (para não dizer decadente), utilizada por Rabelais. Depois de ler o livro e discutir com colegas de faculdade do curso de História (com especialização em história medieval), compreendi que "essa marca" era uma forma de aproximação do sacro com o populesco, do puro com o impuro, do intocavelmente sagrado com o mundano ou em palavras mais pedagógicas: uma forma de fazer o povão entender o que a cultura dominante queria dizer.
Por que essa volta? Por que penso que o caso do filme L'Animateur (The Animator) possa ser visto nesse sentido: uma forma de aproximar uma temática complexa e cheia de disputas dogmáticas sobre "quem?", "quando?", "como?", em simplesmente, "foi feito", independente de "quem?", "quando?" e, mais complexo, "por que?" (deixo aqui para os colegas da filosofia continuarem a conversa...)
Quanto aos trajes e adereços utilizados pelo(s) autor(es) do curta, deixo a liberdade desses alçar vôo. Não diminui o que acredito e nem o que foi produzido.