Em um extenso artigo intitulado "True Enough: The second age of PR", John Sullivan discutiu na edição de maio/junho 2011 da revista Columbia Journalism Review, sobre quem está ocupando o espaço jornalístico.

Citando diversos autores e críticos atuais da suposta crise do jornalismo, Sullivan faz referência a afirmação do correspondente John Nichols de que a "enorme sensação de vazio, provocado pelo colapso do jornalismo tradicional não está sendo preenchido pelos novos meios de comunicação, mas por relações públicas".

Por que essa afirmação? Basicamente, segundo o jornalista citado por Sullivan, é por que cada vez mais os repórteres tem menos tempo para verificar os fatos e, além disso, os governos e/ou empresas tem conseguido gerar mais histórias, o que faz com que os repórteres as prefiram, do que a ida ao campo.

Qual o problema disso? Pode parecer, a princípio, que se supre uma lacuna informacional. Mas a longo prazo, "grupos externos passam a ter mais poder para definir a agenda", afirma Sullivan.   É, esse é um problema sério: pautar a mídia. Mas não é novidade, apesar de problemático.

Outras discussões e argumentações reforçam que esse pode ser um problema ainda mais sério para o jornalismo, desfigurando a imagem profissional. Leia mais e tire suas conclusões.

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