Parece uma afirmação forte, mas se tratando de regimes fechados, não poderia ser muito diferente. É o que afirma a revista Columbia Journalism Review em seu número de março/abril 2011.

Para Stephen Franklin que assina o relatório "Sunrise on the Nile: Egypt’s news media enter a new era", os jornalistas egípcios ficaram por quase trinta anos na escuridão não podendo tocar em temas considerados como tabu, sob pena de multa e até prisão. Mas com o fim do governo do presidente Hosni Mubarak a situação tende a mudar.

Nesse relatório, disponível no sítio da Columbia Journalism Review, Franklin aponta para o poder do Twitter como um verdadeiro "megafone eletrônico", onde eram ofertadas notícias práticas (por exemplo, quais ruas eram seguras, onde se precisava de médicos, etc) e partilhada as emoções dos participantes do levante.

São as mídias sociais fazendo parte da construção de uma história, uma história do tempo presente e do que virá a ser o século XXI, e tudo em tempo real. Novos tempos, novas tecnologias, novas histórias.

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