No último dia 03 de maio (dia mundial da liberdade de imprensa), John Slattery, jornalista que atua em Londres (Inglaterra), registrou em seu sítio um comentário sobre a curiosa campanha de contestação  "I’m a Photographer, Not a Terrorist!" ("Eu sou um fotógrafo, não um terrorista"), realizada em frente ao City Hall, de Londres, com entrega de uma carta ao prefeito Boris Johnson.

O flashmob teve como objetivo protestar contra as leis que tem impedido indivíduos de tirar fotografias em espaços públicos. Essas leis antiterrorismo têm sido aplicadas em diversos países da Europa e nos Estados Unidos.

A contestação, segundo o grupo manifestante, é que os fotógrafos profissionais estão sofrendo cada vez mais o assédio dos seguranças, o que tem atrapalhado (e até impedido, em muitos casos) o trabalho realizado. Faz sentido: a sensação de constante medo, têm prejudicado e gerado instabilidade no desenvolvimento das ações de segurança em locais públicos e privados abertos a visitação (a exemplo do que aconteceu ao brasileiro Jean Charles de Menezes, que foi morto com oito tiros pela polícia londrina, que o teria confundido com um homem-bomba).

A campanha tenta alertar a todos os que trabalham e apreciam fotografia de que o que pode correr risco é a história visual que é construída pelos clics, já que todo sujeito com uma máquina de fotografar pode ser visto como uma potencial ameaça.

Valeu a manifestação! Uma seleção de fotos do flashmob pode ser vista a seguir:




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