Fonte: Ben Oliveira
Qualquer comunicador, por mais iniciante que seja, sabe quão importante é a credibilidade. Comunicar algo e ter um público que receba a informação como fidedigna é algo que se anseia e se batalha muito para acontecer no meio jornalístico e nos processos de formação.

De fato, se espera que, na medida em que, o "seu espaço" de comunicação torna-se visível, ele conquiste a aceitabilidade por disponibilizar informações factuais ponderadas e sólidas. Mas nem sempre o que se disponibiliza nas redes sociais é visto como "seguro" e, desta forma, aceito.

Essa é a constatação que o European Journalism Observatory chegou no artigo "The Price of Credibility". Destacou-se no artigo, que diversas empresas estão "mergulhando de cabeça" na idéia de fazer marketing nas redes sociais, mas descobriram que os possíveis consumidores sentem receio e, normalmente, não abrem os anúncios por temerem tratar-se de vírus ou assemelhados. Essa constatação foi o resultado da pesquisa realizada por Louise Kelly, Gayle Kerr e Judy Drennan da Queensland University of Technology e publicada no Journal of Interactive Advertising

Esse estudo pode indicar uma sobrevida aos meios tradicionais e as suas fontes de manutenção, mas revela mais. Mostra que precisamos avançar muito se desejamos que esses espaços sejam consolidados. Não é de hoje que escrevo e defendo o uso educacional das redes sociais, mas convenhamos, alguns colegas a utilizam ainda de forma muito precária e com triviliadades. Daí, seus alunos o fazem da mesma forma e, temos um círculo vicioso: o da falta de assunto que faça valer a pena o tempo à frente da tela.

1 Response so far.

  1. Excelente artigo que me chamou a atenção logo pelo título.

    Mas a falta de credibilidade também é culpa das pessoas que seguem indiscriminadamente qualquer perfil. Um mínimo de critério também precisa ser utilizado na hora de seguir alguém.

    A exemplo do Twitter, não podemos deixar que alguém que segue perfis que só postam futilidades diga que no Twitter só tem futilidades.

    Quem faz o Twitter não são seus followers, mas as pessoas que você segue!

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