Fonte
Risco? Incerteza? Essas são palavras presentes sempre que estruturamos qualquer prática, seja educativa, seja jornalística. Seria ingenuidade pensar que essas situações não ocorreriam em um processo de planejamento.

Quando planejamos, estamos projetando, o que reforça a noção de “lançar para frente”, isto é, para o que ainda não existe. Se não existe, estando apenas no mundo da abstração mental do(s) elaborador(es), está sujeito ao risco e à incerteza.

Cabe aqui um esclarecimento importante: as palavras risco e incerteza se entrelaçam e reforçam uma à outra. Como assim? Bem, o "risco" pode ser entendido como a probabilidade de ocorrerem situações aleatórias, que podem ser naturais ou artificiais, ou ainda uma combinação de ambas. Já a "incerteza" envolve qualquer tipo de erro, fruto da relação do ser humano com o meio, influindo na tomada de decisão. Pensando bem, podemos dizer que o risco é o somatório ou mesmo certo grau de estimativa da possibilidade da incerteza ocorrer. Daí, por que afirmamos que estão entrelaçados e reforçam uma à outra.

Quando no exercício da profissão, muitas situações complexas podem acontecer. É importante que o jornalista/repórter esteja "preparado". Discutimos muito isso em sala de aula, com foco em perguntas e situações vexatórias. Mas que dizer de situações que põem em risco a integridade física do jornalista? Como se preparar para se portar "ao vivo" a uma situação potencialmente perigosa ou mesmo evitá-la?

Não há como evitá-la, mas se preparar sim. Essa preparação “antecipada” (aqui uso um pleonasmo consciente!) é chamada de gerenciamento de risco. Podemos definir gerenciamento de risco como o processo sistemático de se identificar, analisar e reagir aos riscos de uma situação. Isso inclui maximizar as probabilidades e consequências de eventos positivos e minimizar as probabilidades e as consequências de eventos adversos.

Os vídeos a seguir, mostram situações em que jornalistas, quando faziam reportagens ao vivo, foram vítimas de acidentes. Resolvi postar esses vídeos, pois precisamos melhor entender "os espaços" que ocupamos (uma rápida olhada, com mais atenção poderia evitar muitos riscos) para posteriormente não sermos as vítimas e viramos notícia.

Vídeo 1: Repórter Werton Araújo de um jornal da filiada da Globo (TV Mirante de São Luís - Maranhão), leva um choque durante uma transmissão ao vivo



Vídeo 2: Repórter Lasier Martins, no telejornal vespertino mais assistido do Rio Grande do Sul, levou um choque durante uma reportagem sobre uvas (não percebeu um fio por detrás das uvas)



Vídeo 3: Durante uma entrevista a um boxeador ao vivo, o entrevisador - o polêmico Jorge Reis da Costa, o Kajuru - chama o boxeador de covarde e o "clima fecha..."



Vídeo 4: Repórter espalhola destrói obra de 16 dias (subiu onde não devia)



Vídeo 5: Repórter japonesa escorrega e cai no choro. Faltou jogo de cintura.



Vídeo 6: Também existem situações em que o jornalista perde a noção de seu trabalho e do respeito a quem entrevista. Lamentável!




Vídeo 7: Para descontrair, tem situações engraçadas...




Vídeo 8: Jornalista português se enrola com texto e se irrita ao vivo.




0 Responses so far.

Postar um comentário