Foi publicado o livro Journalism Education in Countries with Limited Media Freedom, organizado por Beate Josephi , professor da Edith Cowan University em Perth, Austrália. O livro (foto: Gruope Peter Lang) aborda a expansão do ensino de jornalismo em países com pouca liberdade de imprensa. Na lista figuram China, Cingapura, Camboja, Palestina, Omã, Egito, Quênia, Tanzânia, Rússia, Roménia, Croácia e Brasil.

Confesso que fiquei surpreso com a inclusão do Brasil nessa lista e ao mesmo tempo curioso com o texto "Aspects of Journalism Education in Brazil" desenvolvido por Cláudia Lago e Richard Romancini. Os outros países não me causaram surpresa, já que tenho lido sobre a situação precária do ensino em muitas partes do mundo.

Quero acreditar que os textos organizados por Josephi, conforme apontado por ele no prefácio, "evidenciam a desconexão entre o que é ensinado e o que pode ser praticado [nesses países]", bem como "ilustram o grau em que o ensino do jornalismo pode ser um agente de mudança", indicando assim que o texto caminhe neste sentido. 

Um crítica sobre o livro foi publicado no European Journalism Observatory, que aponta o ensino de jornalismo vivenciando uma verdadeira esquizofrenia em seus processos. Segundo a crítica, os programas de formação nos países listados no livro seguem o mesmo padrão dos processos formativos do ocidente. O motivo apontado é que "o pesquisador atribui a forte participação de ONGs européias e americanas na Ásia, África e América Latina" o desenvolvimento desse processo.


1 Response so far.

  1. Caríssimo, o que temos no capítulo do Brasil?
    abs

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