Quando se fala em censura na internet, a tendência é ter posições conflitantes. Alguns acham viável que essas informações sejam disponibilizadas, dentro dos limites da Lei. Já outros defendem arduamente a posição de que a internet é uma "terra sem dono", resguardando-se certas regras básicas de convivência.

É certo que, quaisquer que forem as posições, espera-se que ocorra uma interação entre empresa prestadora de serviços e usuários. É o caso do Google. Entre 1 de julho de 2009 e 31 de dezembro de 2009, o Brasil fez 3663 pedidos de dados ao Google, sendo seguido pelo Estados Unidos (3580) e Reino Unido (1166). Esses pedidos referem-se a remoção de conteúdo (tais como pornografia infantil, conteúdo racial, difamação ou incitação ao ódio) ou a divulgação de dados de usuários (pelas polícias locais e federal).

Segundo o Google, "devido a complexidade dos pedidos, esses dados não se referem a 100% dos efetuados, nem a totalidade dos atendidos". É interessante ver que, dos 3663 pedidos feito pelo Brasil (quer governo, empresas privadas e/ou entidades não-governamentais), apenas 291 figuram como solicitações de remoção, sendo por ordem judicial 21 blogs, 99 perfis de Orkut e 32 vídeos do You Tube.


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