Gosto muito de um trecho do filme "A Máquina do Tempo" (The Time Machine, 2002), baseado na história escrita por H. G. Wells, que era para fazer parte da abertura, mas acabou sendo cortado. Ele está disponível apenas nos extras do DVD. 

Nesse trecho, existe um diálogo de certa de 5 minutos em que o professor Alexander Hartdegen, interpretado por Guy Pearce, conversa com os alunos sobre o tempo. Eles são interrompidos pelo reitor da Universidade que, após algumas frases e questionamentos sobre os artigos publicados pelo professor em revistas não tão usuais para o meio científico, o critica duramente por seu posicionamento. O professor Hartdegen faz uma belíssima defesa sobre o papel do professor em desenvolver o espírito científico e diz que seu papel centrar é fazer os alunos se questionarem: "E se...".

O reitor, em um ato tipicamente burocrático, responde: "E se... um professor brilhante, resolver jogar fora a sua carreira por continuar a agir assim...". Dá as costas para o professor e o deixa com ar de derrota, que fica meio perdido. De fato, o exercicio do pensar livre, científico e filosófico, para muitos é interpretado como simples devaneios injustificáveis. 

É a sensação que ficamos quando vemos o vídeo Prometeus - a revolução da mídia. Ele é um exercício de futurologia científica, apontando para possibilidades futuras no campo da comunicação e das práticas jornalísticas. Longe de ser um absurdo, já que o mercado é extremanente volátil, é um exercício bem interessante de se pensar: "E se...". Veja o vídeo a seguir, legendado para o português.



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