foto de reinaldo fernandes
Reynaldo Fernandes, membro do CNE
O Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão vinculado ao Ministério da Educação, colocou na pauta do dia 08.10.2010, uma audiência pública para debater as diretrizes curriculares do curso de Jornalismo.

Estiveram presentes representantes de universidades federais e privadas, estudantes, pesquisadores, professores e entidades da área. O tema central da audiência foi a proposta apresentada por uma comissão formada a pedido do Ministério da Educação (MEC). Essa era composta por especialistas da área de Jornalismo, sendo presidida pelo professor José Marques de Mello.

Repercutindo a audiência, o sítio Jornalismo, mantido pelo prof. Gerson Martins, apontou para a possibilidade de participação. Segundo Martins,
Na audiência, a Comissão do CNE abriu para que os presentes pudessem expor os argumentos sobre o conteúdo do documento das Diretrizes. Segundo o conselheiro Reynaldo Fernandes, houve uma consonância nas exposições, o que facilitará o trabalho de produção do relatório. Destacou também que poderão ser encaminhadas contribuições pela internet, por meio do correio eletrônico audiencia.jornalismo@mec.gov.br.
Segundo notícia veiculada no Estadão.com, sobre a audiência pública,
Entre os principais pontos discutidos na proposta estão a separação do curso de Jornalismo do curso de comunicação social; a obrigatoriedade de um estágio supervisionado, visando ao aperfeiçoamento entre teoria e prática; e a inclusão, oficial, da assessoria de imprensa como disciplina.O presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schröder, ressaltou que a proposta do MEC vai contribuir para que os profissionais saiam das faculdades mais preparados para o mercado de trabalho. “O jornalismo é uma atividade profissional e esse documento atesta isso.” No mesmo sentido, o presidente do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), Edson Spenthof, defendeu a proposta de diferenciar o jornalismo da comunicação social. Para ele, existe o jornalista, o publicitário e várias outras profissões ligadas à comunicação. “Não existe o profissional de comunicação social. Isso inexiste.”
Vamos ficar atentos e ver como se desenvolverá essa disputa, que agrada e desagrada o mercado consumidor dos egressos da área.

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