Um projeto simplesmente fantástico está disponível na rede. Trata-se do "Chronicling America: Journalism's Voyage West", produzido pela Stanford University. Nesse projeto é possível, por meio de uma infografia interativa ter acesso, ano a ano, ao impacto de mais 140.000 jornais nos Estados Unidos ao longo da história.

O projeto abrange jornais que iniciaram em 1690 até 2011. É possível perceber pela infografia como os jornais foram, ao longo desses 321 anos de existência, cobrindo todo o território norte-americano com informações e notícias. Vale a pena tirar um tempo para conhecer os detalhes da infografia. No Vimeo é possível encontrar outros vídeos que informam o impacto de tiragens diárias, semanais e mensais e, em línguas diferentes do inglês. No vídeo a seguir, é possível ver esse processo de forma acelerada:


The Growth of US Newspapers, 1690-2011 from Geoff McGhee on Vimeo.

Quando falamos em consumo de produtos que permitem o ingresso nos espaços digitais, tais como smartphones, tablets e celulares, imaginamos que sejam muitos, mas sempre ficava no ar a pergunta: quantos realmente? A Go-Globe.com, empresa que trabalha com web design internacional e desenvolvimento, produziu a resposta.

Trata-se de uma infografia que aponta o consumo de diversos produtos digitais ou relacionados à internet a cada 60 segundos. Por exemplo, o amigo Thiago Castor, que indicou esse infográfico em seu Facebook, destacou que a cada 60 segundos 81 iPads e 941 IPhones são vendidos. Por outro lado, apenas 103 BlackBerry são vendidos a cada 60 segundos. Outros dados também chamam a atenção: 11 milhões de internautas conversam via mensagens instantâneas a cada 60 segundos, de cada 710 computadores vendidos por minuto, 555 deles tem processador Intel. Você ainda encontrará outras informações que impressionam, como pagamentos online, acessos a pesquisas, etc.

Veja o infográfico a seguir e tenha uma visão do consumo mundial. Pena que a Go-Globe não tenha informado de onde vem as estatísticas.



Um destaque do estudo intitulado "El futuro del derecho de autor y los contenidos generados por los usuarios en la web 2.0", disponibilizado pela Rooter, sob encomenda do Google, coloca o Brasil na frente de diversos países quanto ao uso de redes sociais e blogs.

Segundo o estudo, tem ocorrido um incremento na intensidade das atividades de criação, compartilhamento e transformação dos conteúdos, com constantes aumentos nos diversos países da União Europeia, América e Ásia, sendo que nos últimos 2 anos, esse incremento foi na faixa de 10 a 15 pontos percentuais. Pela figura comparativa a seguir, temos uma noção desse crescimento:


Como se observa na figura, o Brasil é utilizado como marco comparatório para os países listados. Entre 85% e 90% dos usuários no Brasil, segundo o estudo, utilizam o tempo de navegação em redes sociais e blogs. Itália, Espanha e Japão gastam entre 75% e 80% do tempo de uso em redes sociais e blogs. Outros países como Áustria, Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha estão com percentuais de navegação em redes sociais e blogs inferiores aos 75% do tempo de uso da rede.

Esses dados são bem reveladores, pois demostram o tamanho do problema que o estudo reforça: a produção de conteúdos na rede. De fato, cada vez mais conteúdos (alterados e sem direitos autoriais comprovados) são produzidos e lançados na rede, ampliando a pressão para a quebra desses direitos existentes. Só no Reino Unido, por exemplo, 32% dos usuários, em 2010, passaram a "subir" criações próprias - texto, imagens, vídeos, fotos, músicas remixadas, etc. - contra 19% em 2008. Na Espanha esse número era de 7% em 2008 e cresceu para 23% em 2010. Interessou? Veja outras indicações e acesse o relatório aqui

A consultoria espanhola Rooter, especializada em estudos em mídia, tecnologias e telecomunicações, recentemente contratada pelo Google para uma pesquisa sobre a geração de conteúdos na internet, apresentou seu relatório final. O estudo foi conduzido e coordenado por Franz Ruz, sócio-diretor da Rooter, com a participação de Ignacio Garrote, professor de Direito na Universidade Autónoma de Madrid.

O estudo intitulado "El futuro del derecho de autor y los contenidos generados por los usuarios en la web 2.0", destaca a problemática existente hoje na rede mundial: todos os usuários estão gerando milhões de páginas de conteúdo web que incorporam obras pré-existentes (música, vídeo, literatura, etc) ou mesmo adaptam obras já existentes, sendo que esses usos seria considerado criminoso e ilegal sob as regras atuais de propriedade intelectual.

Segundo a proposta do estudo, existe a necessidade premente de mudar o modelo de gestão dos direitos de propriedade intelectual no ambiente digital, a fim de transformar o que hoje é ilegal em usos legais. Isso facilitaria em muito a vida de grandes empresas quanto a questão dos direitos autorais, como o Google. É claro que isso pode ser considerado questionável em muitos países, inclusive no Brasil. De qualquer forma, veja o estudo e as indicações que ele dá. Não são novidade para quem estuda o espaço digital, mas são importantes para reforçar a necessidade de mudanças. 

Foto: Getty Images
Já não é mais novidade o uso das tecnologias móveis. Smartphones, tablets e celulares são uma realidade em boa parte dos países e, até mesmo nas regiões mais remotas (mesmo que seu uso seja bem precário!). Só possuir os "aparelhinhos" cria um novo "status quo" entre muitos jovens e crianças.  

A grande discussão entre educadores e comunicadores é sobre qual é a idade para o uso. Recentemente, postei uma discussão sobre a incorporação dessas tecnologias móveis e a preocupação com o gradual abandono da caligrafia (Você pode ler aqui).

Encontrei a pouco, por sugestão do colega Lorenzo García Aretio no sítio Educación a Distancia (EaD), uma infografia bem reveladora. Ela traz dados de acessibilidade por faixas etárias provenientes do Google e das agências MediaMark, SodaHead e USC Annenberg Center for Digital Future.

Você verá que os dados mostram algo que já sabemos (basta olhar em um shopping à volta e encontramos dezenas de crianças e jovens com seus móveis): um crescimento vertiginoso do uso das tecnologias móveis entre crianças e jovens. Veja você mesmo as informações que a infografia disponibiliza a seguir:



Procurando na rede livros sobre a área, deparei-me com alguns deles no Issuu, que é uma plataforma de publicação digital onde se prima por oferecer experiências de leitura de revistas, catálogos e jornais, além de livros.

Na pesquisa, encontra-se de tudo, daí a necessidade de se 'mergulhar' na rede e procurar o que interessa e, claro, tenha valor para o campo da pesquisa acadêmica. 

Alguns desses 'achados' valem a atenção, tais como o clássico de Luiz Beltrão "Introdução à Filosofia do Jornalismo":



Outros escritos que você encontrará nesse espaço e que valem a leitura:


Para quem estuda comunicação e telecomunicação no Brasil, é essencial o acesso aos três volumes da pesquisa "Panorama da comunicação e das telecomunicações no Brasil" organizada pelos pesquisadores Daniel Castro, José Marques de Melo e Cosette Castro e fruto do trabalho de campo do grupo de pesquisa MID – Mídias Interativas Digitais, da Universidade Federal de Mato Grosso.

A obra é chancelada pelo IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e pela SOCICOM - Federação Brasileira das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação. Veja a seguir um pequeno resumo de cada um dos volumes:

Sinopse dos organizadores

O primeiro volume desta obra é dividido em duas partes: a primeira apresenta o estudo das tendências nas telecomunicações, e reúne artigos escritos exclusivamente para este livro, além de cinco textos publicados originalmente no Boletim Radar – Tecnologia, Produção e Comércio Exterior nº 10, uma edição especial de telecomunicações lançada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em outubro de 2010. A segunda parte traz artigos que colaboram para o pensamento na área de comunicação e oferecerem um panorama das indústrias criativas e de conteúdos.


Faça o download 


Sinopse dos organizadores

O segundo volume desta obra é dedicado a resgatar, como o próprio título diz, a Memória das Associações Científicas e Acadêmicas de Comunicação no Brasil, como resultado de parceria realizada entre o Ipea e a Federação Brasileira das Sociedades Científicas de Comunicação (Socicom).

Sinopse dos organizadores

O terceiro volume, apresenta o resultado (parcial) de quatro pesquisas realizadas por pesquisadores brasileiros da área da comunicação sobre o Estado da Arte nesse campo do conhecimento. Neste volume é possível conhecer o número de faculdades e cursos de pós-graduação em comunicação no país, analisando áreas de concentração e/crescimento. Um segundo ponto da pesquisa sobre o Panorama da Comunicação analisa as profissões existentes hoje e as novas habilidades necessárias para que o país possa investir em uma indústria de conteúdos e serviços digitais. A terceira parte do estudo analisa as indústrias criativas e de conteúdos e os movimentos das empresas em direção ao modelo digital. Finalmente, a pesquisa realiza estudo comparativo na área de comunicação com outros países, possibilitando a análise de nossas fragilidades e potencialidades.

Está disponível para consulta e download, o número 19 da Revista Conexão - Comunicação e Cultura, publicada pelo Centro de Ciências da Comunicação (CECC) da Universidade de Caxias do Sul (UCS). O novo número é destinado a discussão do Ensino e aprendizagem em Comunicação.

A revista Conexões tem como proposta, segundo o sítio, "divulgar reflexões inéditas, enfatizando questões relacionadas à ética e à comunicação, à história da mídia, às tendências do setor comunicacional e suas múltiplas facetas, às discussões sobre a linguagem e à possibilidade de diálogos interdisciplinares". 

Segundo a editora, profa. Marle Sólio,
Para a edição 19 de nossa Conexão, convocamos pesquisadores e estudiosos a refletir sobre questões relacionadas ao ensino e à aprendizagem em Comunicação. A edição apresenta 12 artigos, seis dos quais integram a questão posta: Temos: Ensino de Jornalismo: perfil profissional, regionalização das habilidades técnicas e competências, que busca um cotejo entre academia e mercado, passando por uma análise da flexibilização curricular empreendida aos cursos da área pelo MEC; Do discurso à educação: reflexões sobre comunicação e cultura contemporânea, que observa o processo de ensino e aprendizagem em Comunicação, apontando às relações interdisciplinares entre mídia e mercado; Ensinar ética e assumir responsabilidades: os novos desafios para as empresas informativas, que olha para a ética e a responsabilidade social das empresas informativas a partir dos códigos éticos das organizações enquanto são instrumentos de gestão ética; TV multimídia e sua relação com a Comunicação, a escola e a juventude, que investiga a interação da TV multimídia com professores, alunos, cultura e escola, destacando experiência desenvolvida no Paraná; O ensino de planejamento nos cursos de Comunicação/Relações Públicas no Brasil, que discute o valor do ensino de “planejamento”, com equilíbrio entre a abordagem operacional e a estratégia, transitando entre a teoria e a prática; Ensino “pra que te quero”?: práticas desejantes, amorosas e autopoiéticas no ensino de Comunicação, que reflete sobre a possibilidade de desenvolvimento de práticas desejantes, amorosas e autopoiéticas no ensino de Comunicação como dispositivo de agenciamento da mobilização do sujeito para a aprendizagem.
Vale a pena refletir sobre essas questões. Essas não são novas, mas o contexto em que nos encontramos no momento (discussão sobre diploma, diretrizes curriculares, etc), tornam as questões essenciais e necessárias. Tive a oportunidade de receber um exemplar das mãos de uma das autoras, profa. Maria Luiza Cardinale e já iniciei a leitura. Aproveite e Boa leitura

Quando se pensa em um filme, já se imagina uma superprodução, com um orçamento bem caro e atores/atrizes famosos(as). De fato, na grande maioria deles, essa é a fórmula principal de um possível, mas não confirmado, sucesso.

Encanta quando, com bem pouco recursos, mas muita criatividade, encontramos pequenas jóias de animação. É o caso de Protéigon.

Protéigon foi realizado pelo animador francês Steven Briand, que utiliza a técnica clássica de stop motion. Ele está disponível no Vimeo. O filme é descontraído e com uma linguagem bem contemporânea. Vale assistir. Bom domingo!


PROTEIGON from BURAYAN on Vimeo.

Impresso, televisivo, digital, em quadrinhos e agora, em forma de lego. Parece não faltar mais nenhuma forma de se divulgar a informação e as notícias. A proposta não é oficial e permanente, mas é fruto do trabalho de diversos leitores que "simulam" em forma de Lego diversas notícias que tiveram impacto na mídia mundial.

A proposta de retratar eventos, no mínimo curiosa, foi utilizada pelo jornal britânico The Guardian, para incrementar o final de ano. A equipe do jornal mergulhou nas milhares de fotos do Flickr para localizar grupos que retrataram momentos noticiosos por meio do Lego.

Os momentos são dos mais variados, indo da morte de Steve Jobs, dos tumultos em Londres, do casamento real, até as dificuldades de segurança com o presidente Obama. Vale conhecer as experimentações visuais "jornalísticas". Algumas, que considero mais expressivas, estão a seguir:

Rebelião na Líbia. The Guardian, outubro de 2011. Disponível em: yappen all day long 

Protestos em Zuccotti Park. The Guardian, setembro de 2011. Disponível em: [Clint]

Presidentes Obama e Merkel. The Guardian, Junho de 2011. Disponível em: purpleplanetcom 

Casamento real/primeiro beijo oficial. The Guardian, abril de 2011. Disponível em: allyhook


Na continuidade das atividades da manhã do dia 09.12.2011, o II Seminário Nacional de Ensino de Jornalismo, que aconteceu na Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), teve a mesa-redonda intitulada "Convergência e Ensino".

Os dois últimos trabalhos foram: "Matrizes curriculares em tempos de convergência: os casos de Columbia, nos EUA; Pompeu Fabra, na Espanha, e UFSC, no Brasil" de Elias Machado, Tattiana Teixeira e Mariana Rosa e Silva (UFSC) e "Educomunicação e o Ensino de Jornalismo Digital: Práticas Pedagógicas em Espaços Virtuais de Aprendizagem (EVA)" de Denise Regina Stacheski, Flávia Lúcia Bazan Bespalhok e Nanachara Carolina Sperb (UTP) (que não está mais disponível por solicitação da apresentadora em 17.12).

Veja as apresentações a seguir:








Na manhã de hoje (09.12.2011) o II Seminário Nacional de Ensino de Jornalismo, que acontece na Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), teve a mesa-redonda intitulada "Convergência e Ensino".

Os três primeiros trabalhos "Convergência midiática: jornalismo mais democrático?" de João Somma Neto e Kelly Prudencio – UFPR, "Currículos e metodologias no ensino de jornalismo no norte brasileiro: em tempos de novas tecnologias e convergência" de Edileuson Almeida - UFRR/UTP e "Imobilidade X convergência: atualização pedagógica em xeque, de Ana Paula da Rosa - UTP destacaram questões importantes sobre o ensino e a formação. Também foram apontados possibilidades ante as dificuldades formativas. 

Veja as apresentações a seguir: 
















A Mesa-redonda "Convergência e Experimentação" no II Seminário Nacional de Ensino de Jornalismo,  iniciou as atividades na tarde ontem (dia 08.12.2011) com a apresentação de\ diversas experiências relacionadas a jornais-laboratório. Partilho alguns trechos das apresentações dessa tarde. 

Lamento não disponibilizar todas, visto que a bateria da máquina fotográfica acabou antes do final. De qualquer forma, as apresentações dão uma deixa do que aconteceu nessa mesa redonda e nos debates posteriores.








Foto: Alberto Melo Viana
Para os que desejarem ver a apresentação que fiz no II Seminário Nacional de Ensino de Jornalismo na Universidade Tuiuti do Paraná (UTP), disponibilizo os slides. 

Ela foi intitulada "Mudanças curriculares e ensino de jornalismo: notas sobre o impacto do processo de Bolonha nos cursos de Comunicação Social/Jornalismo".

Nesse trabalho apresento os principais eixos de mudanças curriculares nos cursos de Comunicação Social/Jornalismo incorporadas nos processos, na visão dos atores de implantação/implementação. Aguardem o texto completo.

Mudanças curriculares e ensino de jornalismo apresentação

O dia de hoje no II seminário Nacional de Ensino de Jornalismo em Curitiba (PR) foi muito produtivo.

Pela manhã apresentei meu trabalho, mas infelizmente, não pude registrar as apresentações. Agora a tarde, já consegui exercitar o registro.

A primeira apresentação da tarde foi proferida pela profa. Malu Fontes da FACOM/UFBA intitulada "Das oficinas às redações: a formação profissional e os processos de reportagem em tempos de convergência". A professora Fontes destacou a prática jornalística e os processos de formação na Faculdade de Comunicação da UFBA.  Também destacou as dificuldades enfrentadas como docente perante as limitações dos alunos (reais e construídas) durante o processo de aprendizagem. 

Veja a seguir os principais momentos da apresentação do trabalho:





A abertura do II Seminário Nacional de Ensino de Jornalismo, promovido pelo Projeto PROCAD, está disponível para consulta. 

O projeto PROCAD “O ensino do Jornalismo na Era da Convergência-Procad/Capes” é composto pelas Universidades Federal da Bahia (UFBA) e de Santa Catarina (UFSC) e da Universidade Tuiuti do Paraná.

A palestra de abertura foi proferida pelo prof. Marcos Palacios, coordenador do GJOL (FACOM-UFBA) e foi intitulada: “No princípio era o verbo”: a expressão escrita como iniciação na formação jornalística. Na palestra Palacios destacou a importância dos processos formativos e as especificidades inerentes à formação jornalística.

Assista logo a seguir a exposição do prof. Palacios:









Já está disponível o caderno de resumos do II Seminário Nacional de Ensino de Jornalismo, promovido pelo projeto “O ensino do Jornalismo na Era da Convergência-Procad/Capes” que ocorrerá entre os dias 8-10.12.2011 na Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) em Curitiba (PR).

Veja os diversos trabalhos que representam a pluralidade no campo da pesquisa em ensino de jornalismo. O resumo do trabalho que apresentarei está na página 11, caso deseje conhecer:

Cad Res II Sem Ens Jor

Está disponível para download o livro "Ferramentas para Análise de Qualidade no Ciberjornalismo Volume 1: Modelos", organizado por Marcos Palacios, professor do curso de Comunicação Social (UFBA) e coordenador do GJOL. O livro foi publicado pelo LABCOM Livros da Universidade da Beira Interior (UBI), em Portugal.

O livro é fruto da colaboração estabelecida entre sete universidades brasileiras e sete universidades espanholas (Convênio CAPES/DGU) que resultou em um estudo sobre competências formativas no âmbito do jornalismo e da comunicação.


Na sinopse do livro, já se tem um indicativo de que elementos são discutidos:
A passagem do jornalismo para suportes digitais renovou os desafios já existentes, a eles acrescendo outros, derivados das especificidades do Webjornalismo: sua hipertextualidade, multimidialidade, instantaneidade, interatividade, imbricações com redes sociais e bases de dados, memória potencializada, usabilidade e design. [...] O resultado parcial de tais esforços é este livro, que se oferece não como um produto totalmente acabado, mas como uma contribuição inicial para uma sistematização de procedimentos na análise da Qualidade no Webjornalismo. São Fichas-Roteiros, com seus respectivos Manuais de Instrução, que podem ser utilizadas no todo ou em parte. São Ferramentas para serem apropriadas e testadas por analistas que se interessem em usá-las, modificá-las, aperfeiçoá-las.
Leitura obrigatória de todos os que pesquisam ciberjornalismo, o livro de Palacios traz uma riqueza de instrumentos que podem auxiliar em posteriores pesquisas. Vale a leitura! 

Alguns artigos bem interessantes sobre a profissão de jornalista e seu reconhecimento estão circulando nas últimas semanas. Temos posições das mais diversas, mas é muito bom que a discussão esteja acontecendo e que a formação esteja em pauta.

Também temos um discussão bem interessante acontecendo na lista da COMPÓS, que vale acompanhar. São muitas posições e pressões sobre quais competências profissionais e seu reconhecimento no Brasil.

Sugiro a leitura de alguns deles para sentir o clima:

Sim ao diploma de jornalista, de Terezinha Tarcitano no Correio do Brasil
Jornalista pensa que não é trabalhador, de Leonardo Sakamoto no Correio do Brasil
O jornalismo entre duas vertentes, por Thaïs de Mendonça Jorge no Observatório da Imprensa
Volta o debate sobre o diploma: Apelando ao Supremo, de Luciano Martins Costa no Observatório da Imprensa


Na maioria dos discursos sobre as redes sociais temos a impressão nítida de que elas vieram para quebrar os grupos fechados, ampliando espaços e oportunidades. É claro que alguns dirão o contrário: que as redes sociais estão tornando o indivíduo mais individualista e centrado no imaterial.

Qualquer que seja a sua posição, talvez tenha tido a mesma impressão que experimentei a pouco. Como "os usos" são fruto da necessidade, surgiu uma rede social bem segmentada, destinada a desportistas. Trata-se da rede Spoortal.

O Spoortal é uma rede social de desportistas, criada em Portugal, que integra os apreciadores de alguma modalidade esportiva com as instalações desportivas, permitindo aos interessados localizar outros amantes do esporte e marcar jogos. O registro é bem simples, podendo ser feito via Facebook ou diretamente no sítio, informando dados e esporte que se interessa. Já fazem parte da rede 460 interessados em práticas desportivas, segundo o que se vê na tela de acesso inicial. 

Está aqui um exemplo de como os interesses comuns vão criando espaços diferenciados para vivências diferenciadas. Vivencie, de repente você encontrará outros que queiram praticar esporte com você.

O II Seminário Nacional de Ensino de Jornalismo, promovido pelo projeto “O ensino do Jornalismo na Era da Convergência-Procad/Capes” ocorrerá entre os dias 8-10.12.2011 na Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) em Curitiba (PR). A profa. Claudia Quadros, coordenadora do II seminário, já divulgou a programação do evento, que reproduzo abaixo.

No evento, apresentarei uma comunicação na Mesa-redonda– Convergência e Ensino, intitulada "Mudanças curriculares e ensino de jornalismo: notas sobre o impacto do processo de Bolonha em cursos de Comunicação Social/Jornalismo".


PROGRAMAÇÃO DO II SEMINÁRIO NACIONAL DE ENSINO DE JORNALISMO
Dia 08/12/2011
Local: Campus Barigui, sala 03 – subsolo do Bloco C
8h às 8h30 - Credenciamento
8h30 às 9h - Abertura
"No princípio era o verbo": a expressão escrita como iniciação na formação jornalística

MarcosPalacios, professor da UFBA e coordenador nacional do projeto “O ensino do Jornalismo na Era da Convergência-Procad/Capes”.

9h - 12 horas
Mesa -Redonda – Ensino e Convergência no Jornalismo: PROCAD
Mediador Elias Machado - UFSC

Matrizes curriculares em tempos de convergência:
(os casos de Columbia, nos EUA; Pompeu Fabra, na Espanha e UFSC, no Brasil)
Elias Machado, Tattiana Teixeira e Mariana Rosa e Silva

A convergência observada como matriz:
o ensino e o mercado do jornalismo para além da tecnologia e do conteúdo
Álvaro Larangeira, Claudia Quadros, Frederico Tavares e Kati Caetano - UTP

O (ainda) desafiante ensino do jornalismo digital em tempos de convergência
Suzana Barbosa – UFBA

14 horas – 18 horas
Mesa -Redonda – Convergência e Experimentação
Mediadora: Suzana Barbosa - UFBA

Laboratório de Convergência: Um experimento interdisciplinar em jornalismo online
Geane Alzamora, Nísio Teixeira e Tacyana Arce - UFMG

Três pressupostos para a produção de jornal-laboratório no contexto da convergência
Cristiano Anunciação - UFSC

Agência Megafone: experimentando o webjornalismo
Ana Paula Machado Velho - CESUMAR

Entre o Humanismo e o Tecnicismo: a experiência do Jornal Laboratório e do Estágio Universitário como prática simulada e assistida.
Robson Dias – UNB

Jornalismo comunitário na internet: convergências na produção de um novo saber-fazer
Maria Lucia Becker – UEPG

O ensino de jornalismo pela crítica cultural: Experiência de produção multimídia na formação profissional e cidadã.
Sérgio Luiz Gadini - UEPG

Dia 9/12/2011
8h às 12 horas
Mesa-redonda– Convergência e Ensino
Mediadora: Malu Fontes - UFBA

Ensino dos critérios de noticiabilidade
Beatriz Correa P Dornelles – PUCRS

Convergência midiática: jornalismo mais democrático?
João Somma Neto e Kelly Prudencio –UFPR

Currículos e metodologias no ensino de jornalismo no norte brasileiro: Em tempos de novas tecnologias e convergência
Edileuson Almeida - UFRR/UTP

Mudanças curriculares e ensino de jornalismo: notas sobre o impacto do processo de Bolonha em cursos de Comunicação Social/Jornalismo
Francisco Gilson Rebouças Porto Junior - UFBA/UNITINS

Educomunicação e o Ensino de Jornalismo Digital: Práticas Pedagógicas em Espaços Virtuais de Aprendizagem (EVA)
Denise Regina Stacheski, Flávia Lúcia Bazan Bespalhok e Nanachara Carolina Sperb

14h às 18 horas
Mesa-redonda- Convergência e Práticas
Mediadora: Kati Caetano – UTP

Reflexões sobre o ensino e a produção de telejornais na universidade
Antonio Brasil e Cárlida Emerim - UFSC

A produção no webjornalismo audiovisual universitário: as funções dos corpos docente e discente no trabalho em equipe
Juliana Fernandes Teixeira – UFSC

Espelho, espelho meu: ‘inscriacionices’ de jornalistas e a imagem de si
Maria Luiza Cardinale Baptista – UCS

O ensino, a pesquisa e a extensão de conteúdos audiovisuais: a experiência da PUCPR Mônica Cristine Fort, Mônica Panis Kaseker e Suyanne Tolentino de Souza.

Jornalismo cultural na web: a experiência do site Cultura Plural na formação acadêmica e na visibilidade da cultura popular dos Campos Gerais/PR
Karina Janz Woitowicz – UEPG

Notícias da Câmara: Práticas da cobertura política da Câmara Municipal de Ponta Grossa para o Portal Comunitário
Hebe Maria Gonçalves de Oliveira – UEPG

Coquetel de Encerramento

Duas palestras estão disponíveis no Vimeo, fruto do evento Blogpower 2011. Ambas abordam perspectivas de desenvolvimento da internet e dos impactos das mídias/redes sociais na vida cotidiana e também na forma de se compreender a participação.

A primeira é do prof. Jose Luis Orihuela, que atua na Universidade de Navarra no Departamento de Cultura y Comunicación Audiovisual, intitulada "¿Revoluciones tuiteadas? Medios sociales y protestas ciudadanas".

A segunda foi proferida pelo prof. Antoni Gutiérrez-Rubí, Director de Ideograma, consultor de comunicação estratégica e y professor de comunicación política, intitulada "Red, Evolución, Re(D)volución". Atualize-se no debate internacional. 



Presentación José Luis Orihuela - Blog Power 2011 from La Tercera TV on Vimeo.


Antoni Gutiérrez-Rubí en Blogpower 2011 from La Tercera TV on Vimeo.

Foto: Magel Studio
Lembro-me de quando criança ter um caderno de caligrafia e uma disciplina que obrigava a realização de infindáveis cópias de formatos de letras e números. Perguntava-me se um dia precisaria disso no futuro. Bem, o futuro chegou e, hoje me indago: preciso saber caligrafia? Ou melhor: preciso treinar caligrafia ainda em face das tecnologias digitais que facilitam o processo de escrita e apresentação de produtos da escrita?

Minha resposta, a priori, é sim. Mesmo com o uso da tecnologia e das facilidades que essa proporciona, hoje, depois de mais de 30 anos do meu primeiro caderno de caligrafia, entendo que, o não exercício da escrita motora, pode fazer o indivíduo "atrofiar" sua habilidade motora nesse campo específico. Ainda hoje, mesmo com todas as facilidades dos editores de texto e dos corretores gramaticais, me sinto mais seguro sobre a escrita de uma determinada palavra, quando a escrevo. Sinto como se processos de memória relacionados a cognição fossem ativados pelo exercício motor.

Conversando com colegas professoras da rede pública de Palmas, algumas delas apontavam com muita preocupação a inserção de laptops e tablets nas redes municipal e estadual, já que os alunos das séries iniciais, não conseguiam desenvolver a escrita com tanta facilidade. É claro que não tenho pesquisas locais sobre o assunto, mas é uma excelente temática para os que estudam linguagem.

De qualquer forma, se você, assim como eu, quiser lembrar as aulas de caligrafia, existe um curso de caligrafia, ministrado pela profa. Kimberly Walker, do MIT, disponível na plataforma Udemy. Faça o cadastro e acesse as 50 vídeo-aulas e o material de leitura. As aulas tem cerca de 2-3 minutos de duração, com técnicas de escrita. Caso tenha dificuldade no registro da plataforma Udemy, no You Tube também encontra-se disponível as aulas. Veja uma amostra a seguir:



Evasão escolar: problema mundial

Postado por Gilson Pôrto Jr. às 13:55 0 Comments

Quando se fala em evasão escolar, imagina-se que esse seja um problema dos países em desenvolvimento.

No ano de 2010 tivemos diversas notícias que repercutiram o índice brasileiro como o maior do Mercosul (Jornal do Brasil, UOL Educação, Ministério das Relações Exteriores, R7).

Verdade, pois o Brasil tem a maior taxa de abandono do ensino de nível médio entre os países do Mercosul com 10%, contra 7% da Argentina, 6,8% do Uruguai, 2,9% do Chile, 2,3% do Paraguai e 1 % da Venezuela. Mas engana-se quem pensa que estamos muito aquém de outros países. A evasão escolar, isto é, quando o(a) aluno(a) deixa de completar os estudos obrigatórios, é um problema de todos os países no mundo.

Por exemplo, a tabela a seguir mostra os dados de evasão em 2009 por países da Comunidade Europeia:

No topo da lista está Malta com uma taxa de 36,8% de jovens entre 18 e 24 anos que evadiram da educação secundária e não estão fazendo nenhum tipo de formação e, uma taxa de densidade de população de 1.308,5 hab/km2. No segundo e terceiros lugares da evasão europeia, estão Espanha e Portugal com 31,2% cada. Sendo que Espanha tem uma taxa de densidade de população de 90,9 hab/km2 e Portugal de 115,5 hab/km2. 

A média da Comunidade Europeia é de 14,4% de alunos evadidos nessa faixa etária e com uma taxa de densidade de população de 113,8 hab/km2. Destacam-se nesse dado, a Eslováquia como o país de menor índice de evasão com 4,9% (e taxa de densidade de população de 110,6 hab/km2), seguindo da Eslovênia e Polônia com 5,3% de evasão cada. 

Caso queira ver mais dados sobre o estado da educação em países da Europa, consulte a publicação España en cifras 2011, onde verá estudos comparativos bem esclarecedores.

Jornalismo nos anos 30

Postado por Gilson Pôrto Jr. às 11:49 0 Comments

Um projeto espanhol, capitaneado pelo Ministério da Cultura, está recuperando e disponibilizando filmes antigos de momentos importantes da história da Espanha.

Os filmes são do arquivo da Biblioteca de Cinema Espanhol e agora podem ser vistos por meio do canal no You Tube. São 93 filmes (por enquanto), de diferentes momentos e períodos, que retratam o fazer e o viver de uma sociedade que passou por profundas mudanças sociais e econômicas.

Esse projeto é bem semelhante ao que temos aqui no Brasil, por meio do Arquivo Nacional e do Zappiens.br, que disponibiliza os jornais que eram veiculados no Cinejornal. Já falamos dele aqui no Blog do Gipo

Entre os vídeos, está o a seguir. Ele mostra o fazer jornalístico nos anos 1930. Foi produzido como noticiário para Cineclube, ainda mudo. Veja a riqueza de detalhes visuais e também a dificuldade de produção em uma época que fazer jornalismo era uma mescla de arte e ofício.


Uma série de livros para download sobre a discussão do uso da internet e dos espaços virtuais está disponível. Os livros foram produzidos como estudos de caso pelo Foro Generaciones Interactivas, da Espanha.

Todos foram produzidos apontando para dados de utilização por crianças e jovens da internet e das redes sociais. Os argumentos são positivos apontando para o uso controlado e consciente da web pelas crianças e jovens. 

Os que pesquisam a temática encontrarão nesse material um rica fonte de referências, úteis para a reflexão dos impactos da tecnologia no desenvolvimento de crianças e jovens. Boa leitura.


Ano 2011
Autor(es)/organizador(es): Xavier Bringué e Charo Sádaba

Sinopse (informado pelo sítio)
El informe relaciona el perfil de uso de los menores de dichas redes (no usuario, usuario o usuario avanzado) con su acceso a la tecnología, su conocimiento, sus relaciones familiares o los riesgos y oportunidades que les plantean, entre otros aspectos. Entre sus conclusiones destacan que la utilización de las redes sociales deriva en un mayor acceso a otros contenidos y servicios que potencian sus vínculos con sus iguales. Asimismo, el uso positivo de las redes sociales no impide que existan ciertos riesgos: el uso intensivo de estas redes se asocia a una mayor exposición de la intimidad o a una disminución de tiempo en otras actividades como son el ocio tradicional o el estudio.

Ano 2011
Autor(es)/organizador(es): Xavier Bringué e Charo Sádaba

Sinopse (informado pelo sítio)
Entre marzo y junio del año 2009 más de 1500 menores de la Comunidad de Madrid participaron en el estudio promovido por el Foro. El objetivo del trabajo era, por un lado, proveer a los centros educativos participantes de una imagen realista de la relación que sus alumnos mantenían con las TIC; con este fin, todos los colegios participantes recibieron un informe personalizado que identificaba los principales retos y oportunidades a los que sus alumnos se enfrentaban en el uso de la tecnología.




Ano: 2011
Autor(es)/organizador(es): Xavier Bringué e Charo Sádaba

Sinopse (informado pelo sítio)
Entre marzo y junio del año 2009 casi 1600 menores de la Comunidad Autónoma de Andalucía participaron en el estudio promovido por el Foro. El objetivo del trabajo era, por un lado, proveer a los centros educativos participantes de una imagen realista de la relación que sus alumnos mantenían con las TIC; con este fin, todos los colegios participantes recibieron un informe personalizado que identificaba los principales retos y oportunidades a los que sus alumnos se enfrentaban en el uso de la tecnología.




Ano: 2010
Autor(es)/organizador(es): Xavier Bringué e Charo Sádaba

Sinopse (informado pelo sítio)
El CIMEL (Centro de Investigación Medios y Entretenimiento en Latinoamérica) ha realizado el Informe “La Generación Interactiva en la Argentina” a partir del estudio que llevó a cabo el Foro Generaciones Interactivas para el proyecto "La Generación Interactiva en Iberoamérica".Con una muestra de más de 2.300 niños el objetivo de este informe es describir desde el ámbito más educativo y familiar el uso que dan los niños argentinos a las Nuevas Tecnologías.


Ano: 2009
Autor(es)/organizador(es): Xavier Bringué e Charo Sádaba

Sinopse (informado pelo sítio)
Los principales rasgos de la Generación Interactiva en España se identifican es este libro, fruto de casi 13.000 encuestas realizadas entre menores españoles de 6-18 años de 113 centros de toda España. Este estudio define y tipifica la relación de los menores españoles con diversas pantallas como Internet, los videojuegos, el teléfono móvil o la televisión. Lo hace desde una visión integrada de todas las pantallas y de los ámbitos más importantes que rodean a este público, como son la escuela o la familia.



Ano: 2008
Autor(es)/organizador(es):Xavier Bringué e Charo Sádaba

Sinopse (informado pelo sítio)
O presente estudo pretende oferecer uma reflexão sobre quais são as características que identificam a Geração Interativa na Ibero-América de modo particular.
Esta monografia se concentra nos dados coletados pelo projeto «Gerações Interativas na Ibero-América» entre 25.467 estudantes da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia,México, Peru e Venezuela, durante os meses de outubro de 2007 e junho de 2008. O texto aborda as respostas obtidas dos jovens organizadas em torno às principais telas e atendendo tanto a questões de uso e posse quanto de valoração.


Ano: 2010
Autor(es)/organizador(es): Fernando Garcia

Sinopse (informado pelo sítio)
Este libro pretende arrojar algo de luz sobre las redes sociales en Internet, ese lugar virtual en el que parecen juntarse al mismo tiempo todos los adolescentes y jóvenes del mundo. Está dirigido a los educadores (padres, madres y docentes) que asisten desorientados a un fenómeno cuyo origen, significado y consecuencias aún está por explicar. A través de la información y recomendaciones recogidas en este libro, se pretende que los menores hagan un uso seguro y provechoso de las redes sociales.


Ano: 2010
Autor(es)/organizador(es): Fernando Garcia

Sinopse (informado pelo sítio)
Internet ya está en todos los hogares. ¿Es esto bueno?¿Comporta riesgos?¿Ofrece oportunidades?¿Qué hacer para minimizar aquellos y maximizar estas? El autor partiendo de una descripción de qué es Internet y de cómo son los adolescentes de hoy, propone a los padres y madres de familia una serie de pautas de actuación y consejos educativos con el objetivo de que el uso de la red en el hogar sea saludable, responsable y educativo.



Ano: 2010
Autor(es)/organizador(es): Fernando García e Xavier Bringué

Sinopse (informado pelo sítio)
El presente libro intenta resolver algunos de los interrogantes que aparecen en torno a los menores y al uso que hacen de las pantallas. Y lo hace desde una mirada real y práctica de la relación que mantienen niños y adolescentes argentinos con las diversas pantallas, así como desde los retos y las oportunidades que surgen en el ámbito educativo y familiar.







Ano: 2009
Autor(es)/organizador(es): Fernando García

Sinopse (informado pelo sítio)
Una descripción de cómo son los adolescentes de la Generación Interactiva, qué pantallas utilizan, qué hacen con ellas y cómo es la mediación que ejercen la familia y la escuela. Todo ello acompañado de una reflexiñon educativa y una serie de consejos prácticos para padres, madres y educadores en general.