Imagem: Wikipédia
Ontem, 21 de novembro, o Jornal do Tocantins (JTO), trouxe uma matéria sobre a morte de um jornalista que ficou impune. Não foi a primeira morte que caiu no esquecimento, mas é, com certeza uma das mais antigas no Brasil.

Trata-se da morte de Giovanni Battista Líbero Badaró, médico italiano e editor do jornal Observador Constitucional. Badaró era uma das vozes contra o reinado de D. Pedro I e defesor da liberdade de imprensa. Ele faleceu no dia 21 de novembro de 1830, em consequência dos ferimentos causados pelo tiro de pistola, disparado pelo imigrante alemão Henrique Stock, a mando do desembargador Candido Ladislau Japi-Assú.

O mandante do crime foi julgado e absolvido na cidade do Rio de Janeiro, bem distante dos movimentos contestatórios que ocorreram em São Paulo pelo ocorrido. Segundo Carlos Alves Müller da ANJ, que assina a matéria,
Esta é a história de um assassinato. Um caso de intolerância política, pistolagem, cumplicidade das autoridades, foro privilegiado do mandante e impunidade de todos os envolvidos. A vítima, como tantas vezes no Brasil, era jornalista. Mas esse não foi um crime como qualquer outro. Foi o primeiro desse tipo na história do País.
Essa é uma de tantas situações que tem ocorrido e que, pelo que registra a história, ficará apenas na lembrança como mais uma impunidade. Até quando?


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