Fonte: Fotosearch
Nomenclaturas é o que não faltam no espaço da produção científica. Algumas de fácil compreensão e utilização caem logo no jargão acadêmico e passam a fazer parte do vocabulário comum. Outras nem tanto. Esse talvez seja o caso das palavras Datalimits, Dataholics e Dataspecialists.

Elas são resultado de uma pesquisa realizada pela agência de publicidade Giovanni DraftFCB para seu cliente Infoglobo, utilizando a ferramenta Mind & Moods. A proposta da agência na pesquisa era mapear como as pessoas se direcionam dentro do "caos informacional" que existe na web. Esse direcionamento, é claro, é fruto do interesse e dos hábitos cotidianos de quem 'consome' (ou seria melhor, 'consumido pela'!?) a internet.

Segundo a agência, três grupos surgem: os datalimits, os dataholics e os dataspecialists.

Os datalimits são pessoas geralmente mais maduras, que compreendem a impossibilidade de absorver tudo que a internet tem a ofertar e, dessa forma, são seletivos quanto aos conteúdos. Prioridade é a palavra de ordem desse grupo, que infelizmente, segundo a pesquisa, ainda tem certo receio quanto ao que é publicado na internet. Esse perfil é bem parecido ao que já conhecemos como "imigrantes digitais".

Quanto ao segundo grupo, os dataholics, a pesquisa inclui os mais jovens (os chamados nativos digitais) nesse agrupamento. São esses que usam a internet para praticamente tudo e que querem ter acesso as informações em tempo real.

Já o terceiro grupo, o dos dataspecialists, são aqueles que, com maior critério, buscam e tratam as informações na internet. Assim como o grupo anterior, eles também têm necessidade de se inteirar de tudo o que está acontecendo, mas tem cuidado ao escolher as fontes de informação e de divulgar aquilo que leem, por meio de seus espaços coletivos.


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