Escola Verde de Bali
Quando se fala em educação, qualquer que seja (de crianças, de jovens, de adultos ou mesmo de idosos), sempre partimos da idéia de que "ainda há tempo". Tempo para recuperar o que não se teve na época certa (quando se fala em educação de adultos), tempo para rever ações e práticas, tempo para renovar e aprender.

Essa matéria tão complexa, o tempo, é evocada com a perspectiva de termos um futuro positivo. A educação pressupõe essa positividade (bem, a grande maioria!) e, a escola, como instituição, eclode como defensora dos valores sociais para uma sociedade melhor.

Mas qual escola? Quais práticas? Que competências e habilidades desenvolvemos nas escolas atuais? São essas competências e habilidades voltadas para a sociedade que sonhamos (verde, protetora dos ecossistemas)? Dificilmente. Alguns diriam que essa escola, totalmente verde, ou melhor, que foge dos padrões modernos (de sociedade e, até de arquitetura) não existe.

Espaços coletivizados e conectados
De fato, teria de concordar até assistir a palestra no TED de John Hardy, um designer de jóias que junto com a esposa resolveu pensar uma escola verde. Essa iniciativa, criada na Ilha de Bali, mostra um pouco do que todos os educadores sonham em perspectiva: uma escola includente, conectada com os problemas ambientais e sociais, renovável e crítica.

Assista a apresentação. Ela está legendada em português e mais outras nove línguas. O palestrante John Hardy é um sujeito simples. Não impressiona pela oratória, mas impressiona pelo exemplo de que ainda há tempo para se criar um escola diferente.



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